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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Judeus e muçulmanos de Cuiabá pedem cessar fogo e restabelecimento de paz entre Israel e Hamas

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Judeus e muçulmanos de Cuiabá pedem cessar fogo e restabelecimento de paz entre Israel e Hamas
A comunidade judaica em Cuiabá, e o presidente da Sociedade Beneficente Muçulmana de Cuiabá, Mohamad Hussein Hallak, emitiram notas pedindo o cessar-fogo entre Israel e Hamas, em guerra desde o último sábado (6). Além disso, tanto a comunidade judaica quanto a sociedade muçulmana citam pedidos de paz em seus respectivos comunicados. 


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De acordo com o último balanço, ao menos 1.830 pessoas morreram em decorrência dos ataques do Hamas em Israel e dos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza.

A comunidade judaica da Capital diz que tem uma conexão especial com a terra de Israel e com o povo judeu que vive lá. Diz ainda que o conflito entre Hamas e Israel é uma questão complexa e delicada, que afeta profundamente os irmãos israelense. 

“Nossa comunidade está lidando com esse conflito com precaução e atividades que visam apoiar e proteger nossos irmãos e irmãs em Israel. Como comunidade, agimos de acordo com os princípios da Torá. Assim devemos buscar a paz e a justiça, mas também devemos lembrar de tratar todas as pessoas com dignidade e respeito, mesmo aquelas com as quais discordamos. A Torá nos ensina a amar o próximo como a nós mesmos, e isso inclui aqueles que podem ter opiniões diferentes sobre o conflito”, diz. 

Em seu comunicado,  afirma que estão abertos para as comunicações do Estado de Israel ou organizações paraestatais para realizar atividades de apoio prático como contribuir financeiramente para organizações que prestam assistência humanitária e apoio aos afetados pelo conflito. 

“Em última análise, como comunidade, permaneceremos unidos em apoiar uns aos outros durante esse período desafiador. Somos um povo, uma família, e juntos podemos superar qualquer adversidade.  Que a paz prevaleça em Israel e em todo o mundo, e que possamos ver um futuro de harmonia e coexistência pacífica para todos”, finaliza. 

O líder muculmando e presidente da Sociedade Beneficente Muçulmana de Cuiabá, Mohamad Hussein Hallak, disse que as recentes invasões à Mesquita Al-Aqsa têm exacerbado a situação na região. “A polícia israelence invadiu a Mesquita Al-Aqsa, um dos locais mais sagrados do Islã. Essas ações resultam em violentos confrontos. A situação em Gaza é particularmente preocupante”, pontuou. 

Ele disse que o povo palestino em Gaza tem vivido condições desumanas, mantidos prisioneiros e à deriva, em regime de apartheid pelo governo israelense e sem expectativa de futuro. “Esta guerra só vai acabar quando o povo palestino restaurar seus direitos”. Em seguida, condenou qualquer tipo de violência e pediu o cessar-fogo imediato. 

“Acreditamos que o diálogo e a negociação são a única maneira de alcançar uma paz duradoura. A violência e o caso ameaçam frequentemente uma perigosa interrupção da vida cotidiana na Palestina. As crianças palestinas muitas vezes têm que caminhar vários quilômetros para chegar a uma escola. As restrições de movimento têm sérios efeitos na assistência médica para os palestinos. Israel negou aos palestinos o acesso a seus recursos naturais. As más condições de moradia resultam da incapacidade de acessar materiais de construção para manutenção e reparo”, finalizou. 
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