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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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depoimento esclarecedor

Polícia investiga se roubo de R$ 820 mil em caviar foi encomendado pelo Comando Vermelho

Foto: Rogério Florentino

Polícia investiga se roubo de R$ 820 mil em caviar foi encomendado pelo Comando Vermelho
Jesus Nunes Fort, conhecido como Maninho, suspeito de participação no roubo de 60 kg de caviar, material avaliado em mais R$ 800 mil, deu detalhes em depoimento sobre como foi convocado para participar do crime. Há a possibilidade de o crime ter sido encomendado pela facção Comando Vermelho.


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Em seu depoimento, suspeito contou que já foi condenado pela prática de tráfico de drogas ao cumprimento de dez anos de reclusão; ele estava em liberdade mediante o uso de tornozeleira eletrônica. Revelou ainda que no dia 10 de dezembro de 2020, foi batizado dentro da cadeia, na facção Comando Vermelho, mas, foi excluído da facção em 2022, devido a uma dívida de droga.
 
Ao ser indagado sobre quem lhe convidou para o roubo do caviar, respondeu que uma pessoa identificada como “mana” o ligou, falando que estava de sociedade com suspeito identificado como Cristiano. Conforme ligação, Nunes deveria “fazer um serviço”.
 
“A mana me passou o número do italiano [empresário dono da mercadoria] e me orientou que era pra eu falar que o Cristiano tinha me mandado buscar eles lá”, explicou. Suspeito disse ainda que a pessoa identificada como mana lembrou da sua exclusão do Comando Vermelho, determinando que ele “tinha que fazer isso”.
 
Ao ser indagado acerca do nome completo e endereço dos comparsas mana e Cristiano, Nunes respondeu que não sabia quem eles eram.
 
O crime

Uma quadrilha deu o golpe em empresários que vendem caviar, roubando R$ 820 mil em mercadoria após uma falsa encomenda seguida de sequestro, no dia 13 de novembro.
 
As vítimas receberam uma encomenda de caviar e foram sequestradas quando desembarcaram no aeroporto de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
 
Os suspeitos negociaram a mercadoria afirmando que eram ligados ao empresário e produtor rural Eraí Maggi.
 
De acordo com a polícia, os empresários desembarcaram no aeroporto com o produto em embalagens de isopor que estavam dentro de cinco malas. Eles receberam ligação do contratante, dizendo que havia um veículo os aguardando em frente a área de desembarque.
 
 
Os empresários entraram no veículo e, após 25 minutos rodando pela cidade, passaram a desconfiar que estavam sendo sequestrados. Neste momento, as vítimas conseguiram fazer imagens do veículo e do condutor, que foram enviadas para a esposa de um dos empresários.
 
Durante o trajeto, o suspeito entrou em uma estrada de terra, onde encontrou com outros dois comparsas, um deles estava com uma arma de fogo.
 
As malas com o caviar foram retiradas do veículo e escondidas em um terreno baldio. Em seguida, os suspeitos entraram no veículo e levaram as vítimas para outro local, onde foram obrigadas a entregar os aparelhos celulares e a realizarem transferências bancárias
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