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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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CASO ZAMPIERI

Coronel suspeito de financiar assassinato de advogado ficará preso no 44º Batalhão do Exército

17 Jan 2024 - 15:05

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Luis Vinicius

Foto: Olhar Direto/Reprodução

Coronel suspeito de financiar assassinato de advogado ficará preso no 44º Batalhão do Exército
A Polícia Civil informou que o coronel da reserva do Exército Brasileiro (EB), Etevaldo Luiz Caçadini Vargas, suspeito de financiar o assassinato do advogado Roberto Zampieri, ficará preso no 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, localizado no Bairro Duque de Caxias, em Cuiabá. Transferido de Belo Horizonte (MG), onde foi detido na última segunda-feira (15), ele chegou à capital na tarde desta terça-feira (17).


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“Por questão de prerrogativa da norma processual, ele vai ser encaminhado para o 44º [Batalhão]”, disse um dos delegados, na coletiva de imprensa concedida na sede da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Outros três investigados pelo assassinato de Roberto Zampieri, entre eles a mandante, o executor e o intermediário do homicídio foram presos no mês de dezembro passado, nas cidades de Patos de Minas e Belo Horizonte.

Conforme reportagem veiculada pelo Olhar Direto, o coronel teria recebido o dinheiro do mandante do crime e repassado a dois pistoleiros, que seriam Antônio Gomes da Silva e Hederson Barboza, detidos em Cuiabá junto com Angélica Gontijo. O valor total seria R$ 40 mil. 

Antônio teria recebido, de forma adiantada, R$ 20 mil e receberia o restante do pagamento na véspera do dia em que foi preso. Barbosa, o outro pistoleiro, segundo a polícia, alegou não ter recebido nenhuma quantia. 

“O crime do homicídio tem dois pistoleiros relacionados a execução de Zampieri. Tem uma pessoa que contrata esses dois pistoleiros e essas pessoas que contratam esse dois pistoleiros  é designada por alguém, por um terceiro”, disse uma das autoridades. 

“E quem é essa pessoa que intermedia, que passa o dinheiro para esses dois pistoleiros, a pedido de um terceiro, é justamente o coronel Etevaldo Caçadini. Então o senhor Etevaldo Caçadini é justamente quem recebe os pistoleiros no seu escritório, para passar os valores”, revelou. 

O crime

Roberto Zampieri tinha 57 anos e foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na Capital. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com ao menos 10 disparos de arma de fogo.
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