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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Sargento assassinado em Pedra Preta esteve em abordagem que resultou na morte de traficante

Foto: Reprodução

Sargento assassinado em Pedra Preta esteve em abordagem que resultou na morte de traficante
O sargento da Polícia Militar Djalma Aparecido da Silva, 47, assassinado a tiros na tarde desta terça-feira (22), em Pedra Preta, esteve envolvido em uma abordagem policial que resultou na morte de um homem apontado como traficante. O caso aconteceu em Alto Garças, no dia 29 de junho de 2023. 


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Djalma foi executado no dia em que estava de folga. Ele caminhava em frente à Arena de Esportes da cidade quando foi surpreendido por criminosos um Renault Sandero. Um deles desceu do carro e abriu fogo contra o PM, que não resistiu e morreu na hhora. 

De acordo com o boletim de ocorrência registrado em junho passado, uma equipe da PM, com Djalma e o sargento Deivid Pereira da Silva, fazia rondas em Alto Garças. Por volta das 15h40, eles avistaram um homem negro magro em atitude suspeita, entregando um objeto prata que se assemelhava a uma arma, a um homem ao lado de um veículo.

Os agentes abordaram a dupla. O homem negro fugiu do local, diz o B.O. Vanderlei Rosa de Araújo, 44 anos à época, permaneceu. Contudo, ele resistiu à abordagem e desobedeceu às ordens da PM, diz o boletim.

“Ao ser informado que faríamos uma busca pessoal e veicular (que se encontrava com a porta aberta) o senhor vanderlei disse que ninguém iria revistar o carro e continuava a desobedecer a ordem legal, se abaixando (curvou o corpo) e pegando algo dentro do carro, voltando a posição de pé”, narra trecho do boletim. 

Nesse momento David gritou para o colega: "Ele está armado”. Os policiais então ordenaram que Vanderlei soltasse a arma, mas ele recusou e começou a levantar o objeto em direção à guarnição e disse:  "preso eu não vou!” 

De acordo com a ocorrência, “diante do perigo iminente, os policiais efetuaram um disparo de arma de fogo para conter a injusta agressão”.

Vanderlei logo após ser atingido e caiu no chão. Os policiais prestaram socorro à vítima, que foi encaminhada ao Pronto-Atendimento do município. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

O carro de Vanderlei foi revistado no hospital e foram encontrados dois simulacros de arma de fogo. A ocorrência foi registrada como morte por intervenção de agente do Estado. A polícia apreendeu a pistola que pertencia a Djalma. 

À época, o cargo ficou sob investigação da Polícia Civil. 

Assassinato de Djalma
Segundo informações do laudo preliminar, ele foi atingido por cerca de 10 disparos. Após o crime, o suspeito fugiu em um Renault Sandero prata. O veículo foi abandonado logo à frente após o criminoso tentar colocar fogo. A polícia investiga a motivação do crime.

Poucos depois do crime, o comandante geral da Polícia Militar, Coronel Alexandre Mendes,  determinou a atuação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do batalhão de  Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) nas buscas por criminosos. Ele afirmou também que agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) auxiliam na operação. Nenhum crime foi preso até o momento. 

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