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Domingo, 16 de junho de 2024

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decisão unânime

Médico envolvido em duplo assassinato com a mãe tem registro profissional suspenso pelo CRM

Foto: reprodução

Médico envolvido em duplo assassinato com a mãe tem registro profissional suspenso pelo CRM
O médico Bruno Gemilaki teve o registro profissional suspenso após se envolver em um duplo assassinato cem Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá). O caso aconteceu no mês de abril deste ano. As mortes foram gravadas por uma câmera do circuito interno de segurança.


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Logo após o crime, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) abriu uma sindicância para apurar a conduta do médico.

Na terça-feira (21), houve uma reunião do conselho que, por unanimidade, determinou a suspensão do exercício profissional do médico.

"Por unanimidade, os conselheiros aprovaram a  interdição cautelar total do exercício profissional do médico por entenderem que o seu envolvimento nos crimes que ocorreram em Peixoto de Azevedo resulta em fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ao prestígio e bom conceito da profissão médica, circunstância que autoriza a aplicação da interdição cautelar, conforme prevê o art.. 30 do Código de Processo Ético-Profissional. A análise do caso por parte dos conselheiros observou tanto a ação de Bruno, apontado pelo Ministério Público como um dos autores dos crimes, quanto sua omissão ao não prestar socorro às vítimas", diz trecho da nota.

Entenda o caso

Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo estavam em uma residência com várias pessoas quando Inês Gemilaki e o filho Bruno invadiram a casa. As vítimas estavam comemorando um aniversário no dia 21 de abril.

Em seguida, mãe e filho efetuaram diversos tiros nas vítimas. Um padre também ficou ferido, mas o alvo principal não foi alvejado. 

O motivo dos assassinatos seria uma discordância envolvendo o pagamento de um aluguel do qual Inês teria deixado cerca de R$ 60 mil de prejuízo.

Inês, Bruno e os irmãos Eder Gonçalves e Márcio Ferreira foram localizados por envolvimento no crime. O Ministério Público de Mato Grosso denunciou a família, exceto Márcio. 

Eles vão responder por homicídio doloso qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas.
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