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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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CRIME ORGANIZADO

Comando Vermelho alugou casas e enviou faccionados para outras cidades após 'perder' integrantes

Comando Vermelho alugou casas e enviou faccionados para outras cidades após 'perder' integrantes
A Polícia Civil instaurou inquérito policial (IP) para investigar denúncia de que lideranças da facção Comando Vermelho (CV-MT) teriam alugado imóveis na cidade de Juína (720 km de Cuiabá) para “trabalhar” na logística da distribuição do tráfico de drogas na cidade. O reforço foi necessário porque a facção “perdeu” alguns integrantes presos em recentes operações da Polícia Civil.


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As informações constam no boletim de ocorrência que registrou a prisão de seis pessoas suspeitas de pertencerem ao grupo criminoso. O grupo foi preso suspeito pelo crime de tráfico de drogas. As prisões aconteceram na noite da última sexta-feira (14), em Juína.
 
Os policiais civis relataram que, após várias prisões e apreensões realizadas recentemente pela Polícia Civil, os investigadores receberam diversas denúncias que indicavam que a facção, na tentativa de manter o controle do tráfico de drogas na cidade, enviou para Juína vários faccionados de outros municípios.
 
Diante disso, a equipe investigativa iniciou diligências e identificou duas residências alugadas pela facção. Durante vigilância entre os dias 13 e 14 de junho, os investigadores descobriram que um homem, identificado apenas como “Lacraia”, de Aripuanã (1.050 km de Cuiabá), seria o responsável pela logística de distribuição de drogas na cidade. Ele teria o apoio de um casal, ambos de Pontes e Lacerda (450 km de Cuiabá).
 
Durante as diligências, os investigadores ainda localizaram uma segunda casa alugada pelo Comando Vermelho. Esse segundo imóvel foi destinado aos “disciplinas” - responsáveis por “fiscalizar” os traficantes lojistas. No monitoramento em ambas as residências, os policiais perceberam que se tratava de duas bocas de fumo.
 
Na residência localizada na Avenida Daniel Berg, os agentes viram um homem, conhecido como Ronaldinho, saindo do imóvel. Ao perceber que seria abordado, ele tentou correr novamente para residência e arremessou o seu aparelho celular ao chão propositalmente.
 
Na busca pessoal, os agentes localizaram no bolso dele uma porção de cocaína. No interior da casa havia dois homens, conhecidos por “Nego João” e "Anjo da Morte". Eles também destruíram os celulares.
 
Os investigadores encontraram 21 porções de cocaína em uma embalagem, duas porções grandes em uma mochila, uma munição calibre 38, uma colher com resquícios de entorpecentes, 42 porções de droga sintética e nove porções de cocaína pura.
 
O trio confirmou que havia sido enviado para Juína para “trabalhar” para a facção. Eles acrescentaram ter outros criminosos em uma residência localizada no bairro Módulo 04.
 
Os agentes foram ao outro imóvel citado e ao chegarem às proximidades, Lacraia também tentou correr no intuito de se livrar da abordagem policial, porém foi contido e abordado.
 
Foram realizadas buscas e os agentes encontraram uma mochila preta com 13 porções de maconha embaladas, pronta para venda. No quintal, os investigadores ainda encontraram debaixo de galhos cortados de uma árvore meio tablete de maconha e uma balança de precisão.
 
Na casa, além de Lacraia, estava o casal. Ao ser questionada, a mulher informou ser mãe de três filhos, mas que nenhum deles reside com a suspeita atualmente.
 
Diante dos fatos, os seis suspeitos foram presos e os materiais apreendidos. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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