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Quarta-feira, 03 de julho de 2024

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MOTIVO FÚTIL

MP diverge de delegada e descarta feminicídio em caso de homem que matou e arrastou corpo de companheira

Foto: Reprodução

MP diverge de delegada e descarta feminicídio em caso de homem que matou e arrastou corpo de companheira
O Ministério Público (MPMT) ofereceu denúncia contra Wellington Honorato dos Santos, 32 anos, pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver de Bruna de Oliveira, 24 anos. O homem é acusado de matar e arrastar o corpo dela por cerca de três quadras até uma região de mata de Sinop (500 km de Cuiabá). A mulher foi morta no dia 2 de junho.


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Na peça acusatória, no entanto, o promotor Herbert Dias Ferreira incluiu como qualificadora o motivo fútil. O integrante do órgão ministerial divergiu da delegada da Polícia Civil Renata Evangelista que indiciou o homem pela qualificadora que demonstrou que menosprezo à condição de mulher da vítima – feminicídio.
 
A Polícia Civil informou que a delegada explicou que o laudo pericial do corpo da vítima contribuiu com a investigação inicial, que levou à prisão do investigado e sustentou os indícios de feminicídio, trazendo elementos suficientes para o indiciamento do autor do crime.
 
No laudo da Polícia Técnica e Identificação Oficial (Politec) ficou confirmado, de acordo com Renata, que a vítima recebeu quatro golpes de faca do autor do crime, dois no rosto, um no tórax e um na palma da mão, evidenciando o grau de violência contra a vítima. No entanto, o MPMT não entendeu da mesma forma.
 
“Diante do exposto, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso denuncia Wellington Honorato dos Santos como incurso nas disposições do art. 121, § 2°, inciso II [motivo fútil] e artigo 211 do Código Penal, razão pela qual requer seja a presente inicial recebida”, diz trecho da denúncia.
 
O crime

O irmão de Bruna procurou a polícia e disse que ela estava desaparecida desde o sábado (1), quando saiu com Wellington. Familiares entraram em contato com ele, que alegou que deixou a vítima em casa por volta das 22h.

Já no domingo (2), os parentes de Bruna foram até a casa dele, porém ele já havia se mudado e do lado de fora do seu apartamento, havia sangue pelo chão, embora já tivesse sido jogado água.

Desconfiado do que pudesse ter ocorrido, o irmão de Bruna passou a procurar por ela nas proximidades, quando encontrou seu corpo jogado na valeta. Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar a retirada dele do local.

Policiais buscaram por imagens de câmeras de segurança e flagraram o suspeito saindo da sua quitinete, por volta das 4h55, arrastando o corpo da vítima em sua motocicleta.
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