Liliana Vilhalva Vogado, 28 anos, procurada por tortura infantil, praticada contra o sobrinho de 6 anos, foi presa nesta segunda-feira (1º), ao se apresentar acompanhada do advogado, em Sinop (a 500 km de Cuiabá). A mulher estava foragida e teve a ordem de prisão preventiva expedida pela Comarca de Chapada dos Guimarães (a 67 km de Cuiabá), na quinta-feira (27).
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Polícia Civil procura mulher que obrigou o filho adotivo a ficar de joelhos em pedras e grãos de milho
Em seu depoimento, a investigada negou o crime e acusou o marido de ter torturado o sobrinho, bem como negou ter conhecimento dos hematomas encontrados no corpo da vítima. Ela alegou que a criança foi adotada pelo casal, pois a mãe era usuária de drogas e não tinha condição de cuidar do filho.
O crime ocorreu em uma fazenda no município de Planalto da Serra (273 km de Cuiabá) e veio a público, após o Conselho Tutelar receber denúncia de maus-tratos dos tios contra o sobrinho que havia sido adotado desde os três meses de idade.
A equipe do Conselho Tutelar foi até a fazenda e encontrou a criança com vários hematomas e lesões pelo corpo. Conforme testemunhas, a vítima era colocada de joelhos, por horas, em cima de pedras e grãos de milho, além de sofrer espancamentos frequentes.
O marido da mulher foi preso em flagrante no último dia 26 de junho.
Durante as investigações e diante dos indícios colhidos, o delegado de Chapada dos Guimarães, Eugênio Rudy Júnior, representou pelos mandados de prisão preventiva do casal, que foram deferidos pela Justiça.
O delegado de Sinop, Sérgio Arruda, destacou a importância na agilidade das investigações conduzidas e orientou quanto aos cuidados que os pais devem tomar para que as correções das crianças não se tornem crime.
.jpg "Mulher que torturou sobrinho de seis anos que era tratado como filho adotivo é presa")
