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Domingo, 07 de julho de 2024

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ESTRESSE E HIPERTERMIA

Laudo aponta que cão Joca morreu por choque cardiogênico

Foto: Reprodução

Laudo aponta que cão Joca morreu por choque cardiogênico
O laudo médico da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), atestou que o cão Joca morreu após ter um choque cardiogênico, uma ineficiência do coração em bombardear o sangue para os órgãos. O golden retriever de cinco anos não resistiu após ficar horas em transporte, por um erro da empresa aérea Gol, em abril deste ano.


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O laudo oficial feito a pedido da Polícia Civil foi divulgado pela TV Globo. Além do choque cardiogênico, foram apontadas alterações cardíacas no animal. O documento foi anexado no inquérito que investiga o caso.

De acordo com a veterinária Fátima Martins, diante do resultado do laudo, o choque cardiogênico foi uma consequência da hipertermia, que é a elevação da temperatura corporal, sofrida por Joca durante o transporte, ocasionando a parada cardiorrespiratória.

Além disso, ela afirma que o estresse também levou ao quadro de choque cardiogênico.“O próprio estresse que ele passou já poderia levar a óbito. E o estresse seguido de desidratação com as comorbidades que ele tinha, e vivia muito bem com elas e não era limitante, ele não teria morrido. Ele tinha alterações cardíacas, porém o agravante foi a hipertermia que levou a desidratação e o choque hipovolêmico", explicou a profissional, à TV Globo.

O advogado do tutor de Joca, Marcello Primo Muccio, entende que o principal motivo do choque cardiogênico foi o estresse e calor. "Até porque ele foi levado de São Paulo a Fortaleza dentro da caixa totalmente solto sem qualquer equipamento de segurança. Esperamos que com a conclusão do laudo que as investigações apontem o responsável pelos maus-tratos sofrido pelo Joca".


 
Relembre o caso

Joca morreu em 22 de abril, quando deveria ter sido enviado para Sinop, saindo do Aeroporto de Guarulhos (SP), no entanto, ele foi parar em Fortaleza, e ficou cerca de 1h30 na pista de embarque e desembarque. Nisso, ele retornou para Guarulhos, e morreu durante o voo.

O cachorro ficou cerca de oito horas em transporte. Uma testemunha também relatou que a caixa em que ele estava, ficou solta no porão de bagagens.
 
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