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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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PROPOSTAS NÃO AGRADAVAM

Misael Galvão admite que tomou decisão de não contratar seguro sozinho e não levou discussão para assembleia

Foto: Olhar Direto

Misael Galvão admite que tomou decisão de não contratar seguro sozinho e não levou discussão para assembleia
O presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular de Cuiabá, Misael Galvão, admitiu que a falta de seguro do centro comercial foi uma decisão sua. Segundo ele, nenhuma seguradora ofertava um produto que abrangesse todos os elementos do shopping, incluindo o pessoal que ali trabalhava. O local foi atingido por um incêndio na madrugada de segunda-feira (15), e toda a estrutura foi danificada. 


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Misael está há 29 na presidência, e o espaço nunca teve um seguro. Ele chegou a fazer alguns orçamentos, mas nunca foi para frente, pois as propostas não agradavam a diretoria.

Ao Mídia News, o presidente ainda disse que a associação está habilitada para adquirir o seguro a qualquer momento, pois há documentação necessária e o centro comercial tem credibilidade.

“A minha luta nunca foi uma luta individual. Eu nunca lutei por paredes, querer o seguro de uma parede, construção. Para mim, só serviria um seguro que abrangesse toda a categoria, todas as empresas, além da estrutura, também a vida comercial dos associados. E com essa decisão minha de querer um seguro que abrangesse tudo isso, eu não encontrei nenhuma seguradora que cobrisse todo esse desejo, essa vontade”, disse Misael.

“É um pensamento meu, hoje eu estou entendendo, por quê o que adianta termos um seguro hoje, um seguro da construção, se eu não teria o seguro para contemplar realmente quem faz acontecer, quem gera emprego, quem gera renda, que são os empreendedores?”, complementou.

O presidente ainda disse que um dos orçamentos foi feito com a cooperativa Sicoob, que possuía uma agência no local.

“Eu não gostaria de ter um seguro só das paredes. Eu gostaria de ter um seguro que, realmente, num momento como esse que estamos vivendo, que a gente realmente talvez não precisasse ir atrás do Poder Público ou atrás de apoio dos órgãos, se eu tivesse um seguro que cobrisse toda a nossa necessidade. Hoje, se tivesse um seguro só da construção, não cobriria, entendeu? Aquilo que a gente almeja, que é a retomada dos camelôs”, reforçou Galvão.

O representante ainda afirmou que a decisão de não contratar um seguro não foi um erro. “Nós voltamos para a origem e vamos recomeçar tudo do zero de novo. Está certo que os novos projetos que virão, iremos tomar alguns cuidados que a gente não tomou no passado”.

Misael também reforçou que irá continuar batendo na tecla de ter um seguro para abranger todos seus requisitos, e acredita que irá quebrar o paradigma e conseguir o produto.

Em relação à decisão ter sido apenas dele, o presidente foi questionado se o caso não deveria ter sido votado em assembleia, já que o Shopping Popular é um condomínio.

“Isso não cabe em um processo de assembleia, se cabe em um processo administrativo. É um processo que a associação tem a prerrogativa, o gestor tem a prerrogativa [...] A gente não tem o que esconder porque a diretoria reúne constantemente. Tá certo que eu não cheguei a levar nenhuma reunião de diretoria para decidir se iríamos fazer ou não, até porque nós não tínhamos nenhum orçamento e nenhuma seguradora que tivesse validado o interesse de fazer a cobertura no geral”, finalizou Galvão.
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