O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) disse que manteve o ex-genro, Romero Xavier, 31 anos, em sua casa como forma de estratégia, pois ainda desconfiava da participação dele no assassinato da sua filha, a produtora rural Raquel Cattani, 26 anos, na última sexta-feira (19). A informação foi repassada pelo próprio parlamentar durante entrevista ao Jornal da Cultura, na manhã desta quinta-feira (25). Romero acabou preso na casa do parlamentar.
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“Na verdade, a gente sempre teve um pé atrás porque a polícia também fez o que tinha que ter feito. A gente tinha que deixar as investigações correrem para que a gente pudesse ter êxito. O álibi que ele tinha era muito forte, tanto que ele não estava aqui. Não teve a capacidade se quer de fazer ele mesmo, de tão covarde que foi. Então ele não poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo, então por isso a polícia o liberou preliminarmente, mas nós tínhamos que manter ele por perto", disse ele na entrevista.
Romero é apontado pela Polícia Civil como o mandante do assassinato de Raquel. De acordo com as investigações, ele tinha comportamento possessivo e não aceitava o término da relação com a vítima. Para executar o crime, ele chamou o irmão, Rodrigo Xavier, que matou Raquel com mais de 30 facadas.
O ex-genro de Cattani chegou a ser levado à Delegacia de Polícia, no dia do crime, mas foi liberado após apresentar álibi. Rodrigo também, segundo a equipe investigativa, tentou simular um latrocínio para atrapalhar as investigações. Ele confessou a trama criminosa.
"Nós recebemos como uma resposta justa a essa atrocidade que foi feita, pegando esses monstros e colocando atrás das grades. Não vou dizer que conforta porque nada pode confortar a gente nesse momento, mas ajuda a ter um pouco mais de confiança nas nossas forças de segurança", disse Cattani.
