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Quinta-feira, 22 de agosto de 2024

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MT lidera ranking nacional e registra mais de 7,7 mil focos de incêndio

Foto: Wank Carmo/Divulgação

MT lidera ranking nacional e registra mais de 7,7 mil focos de incêndio
Mato Grosso lidera ranking de estados com maior número de focos de incêndio no país. Segundo dados do Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado registrou 7.762 focos de incêndio apenas no período de 1º de agosto até esta quinta-feira (22).


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Somente nas últimas 24 horas foram registrados 1.730 novos focos de incêndio em Mato Grosso. O Pará aparece em segundo lugar no ranking, com 7.516 focos, seguido da Amazônia (6.021), Mato Grosso do Sul (3.926) e de Rondônia (2.572). 

O Corpo de Bombeiros combate 23 incêndios florestais no Estado nesta quinta-feira (22). Atuam 158 homens em campo, com apoio de três aviões, um helicóptero, 49 viaturas, entre caminhões-pipa e caminhonetes, 11 máquinas e quatro barcos.

No Pantanal, 63 bombeiros estão distribuídos na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; no km 16 da Transpantaneira, na Fazenda Cambarazinho e Porto do Triunfo, em Poconé; e na divisa com a Bolívia e em Porto Conceição, em Cáceres. Nesses locais, os militares contam com um avião, 16 viaturas, 11 máquinas, quatro barcos e um caminhão-pipa.

O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora com satélites incêndios no Parque Estadual Cristalino e Fazenda Conquista, em Novo Mundo; na Fazenda Floresta VII, em Apiacás; na Fazenda Bauru, em Colniza; na Reserva Quelônios do Araguaia, em Cocalinho; Lagoa Bonita, em Luciara; na Fazenda São Paulo do Arino, em Diamantino; no Projeto de Assentamento Reunidas, em Santa Terezinha; na Fazenda Mata Clara, em Vila Rica; Fazenda Água Bonita, em General Carneiro; em Querência e Nossa Senhora do Livramento.

São monitorados também incêndios florestais na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo, na Terra Indígena Sangradouro/Volta Grande, na região de Poxoréu, General Carneiro e Novo São Joaquim, na Terra Indígena Perigara, em Barão de Melgaço. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização da Funai.

Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.
 
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