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Terça-feira, 27 de agosto de 2024

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NOVE MESES DEPOIS

Caminhoneiro que teve família assassinada na chacina de Sorriso grava vídeo e diz: "hoje a gente só tem saudade”

Foto: Reprodução

Caminhoneiro que teve família assassinada na chacina de Sorriso grava vídeo e diz:
Nove meses se passaram desde que Cleci Cardoso, de 46 anos, e suas três filhas, Miliane Cardoso, de 19 anos, Manuela Cardoso, 13, e Melissa Cardoso, 10, foram assassinadas dentro de casa em Sorriso no ano passado.  Regivaldo Cardoso, marido e pai das vítimas, gravou um vídeo nesta semana relembrando momentos felizes ao lado de sua família. 


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Regivaldo aparece na gravação em um parque onde costumava levar as filhas para brincar. Abalado e com a voz embargada, ele relatou os momentos felizes no local e confessa que a dor da perda ainda é muito grande e que sente a falta de abraçar suas filhas e a sua esposa. 

“E fazem nove meses que a gente vem sofrendo. Eu, a minha sogra, a família da minha sogra, minha mãe, meu pai, meus irmãos, a família toda. E hoje, nesse dia difícil, a gente está aqui matando a saudade um pouquinho delas. A gente sempre vinha aqui brincar, andar, passear. Era aqui pertinho. Vim aqui dar uma passeada para lembrar um pouquinho, ver as coisas, onde é que a gente ficava e brincava. Elas corriam nesse parque aqui, que está atrás de mim. A gente vinha aqui, a esposa, a gente sentava, ficava olhando as meninas brincar e... Hoje a gente só tem saudade”, relatou emocionado. “É vontade de ver elas e poder dar um abraço nelas”.

Ele promete seguir na luta por justiça, buscando a condenação para o criminoso. Em sua palavras, disse que seu objetivo é impedir que outras famílias enfrentem a mesma dor que ele está passando. 

“Não é fácil, não. Só a gente sabe o que a gente está passando. A família está passando. Todos. Tanto da minha parte como da parte da minha sogra, o que elas estão sentindo também, a revolta, a dor, a saudade. Então, está na hora de a gente correr atrás de segurança para a gente, porque não é fácil não”.

O caso

Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, Manuela Calvi Cardoso, de 13 anos e Melissa Calvi Cardoso, de 10 anos, foram mortas após terem a casa invadida pelo pedreiro Gilberto Rodrigues, que foi preso no dia em que os corpos foram encontrados.


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