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Quinta-feira, 29 de agosto de 2024

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Operação aponta que líder de facção detido na PCE cooptava adolescentes para o tráfico

Foto: Reprodução

Operação aponta que líder de facção detido na PCE cooptava adolescentes para o tráfico
A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) e com o apoio da Diretoria de Atividades Especiais (DAE), deflagrou na manhã desta quinta-feira (29) a "Operação Highway". A ação visa cumprir 35 ordens judiciais contra uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas, atuante em Cuiabá e outros estados. Investigações apontam que líder de facção, conhecido como 'Marreta', cooptava adolescentes para o tráfico de drogas.


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As ordens judiciais, que incluem mandados de prisão preventiva, buscas e apreensões, além de bloqueio de contas bancárias e valores, foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá. As investigações da DRE revelaram que uma liderança de facção criminosa, operando de dentro de um presídio, estava recrutando adolescentes para transportar drogas para Mato Grosso do Sul, São Paulo e regiões do Nordeste.

Os mandados estão sendo cumpridos em diversas cidades, incluindo Cuiabá, Várzea Grande, Sertãozinho (SP), Rio Brilhante (MS), São Gabriel D’Oeste (MS), e Joaquim Gomes (AL). A operação também abrange a Penitenciária Central do Estado (PCE), onde as ordens para o tráfico eram emanadas.

As investigações começaram em fevereiro de 2023, após a apreensão de duas adolescentes em Cuiabá e um adolescente em Presidente Prudente, resultando na captura de 78 tabletes de maconha. A partir dessas apreensões, a DRE desvendou um esquema no qual o detento Luciano Mariano da Silva, conhecido como "Marreta", recluso na PCE e apontado como líder da facção, recrutava adolescentes para o tráfico.

Detentas de uma unidade prisional feminina em Mato Grosso do Sul também desempenhavam um papel fundamental, orientando os adolescentes sobre como transportar drogas, utilizando táxis e caronas com caminhoneiros, sempre em busca de novos recrutas para o trabalho ilícito.

A operação identificou os envolvidos na logística do transporte, distribuição e recepção das drogas que saíam de Cuiabá com destino ao Sudeste e Nordeste do país. Cada membro do grupo desempenhava um papel específico na cadeia de distribuição, transporte e redistribuição das substâncias ilícitas.

O nome "Operação Highway" faz referência ao método de transporte rodoviário utilizado pelos traficantes, que se valiam de caronas e apoios estratégicos ao longo das rodovias que interligam os estados brasileiros.

(Com informações da assessoria)
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