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Quinta-feira, 29 de agosto de 2024

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NEGOU O CRIME

Advogado suspeito de receptação é solto após pagar fiança de R$ 11 mil e alega que foi fazer "favor" para irmão

Advogado suspeito de receptação é solto após pagar fiança de R$ 11 mil e alega que foi fazer
O advogado Eduardo Rodrigo da Silva, 34 anos, preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) suspeito de atuar na receptação de uma Toyota SW4, foi solto após pagar fiança de R$ 11 mil à Polícia Civil. Em depoimento, ele negou os fatos e acrescentou que estava atendendo a um pedido do seu irmão, que também é advogado, o qual havia recebido o veículo de um cliente como pagamento de honorário.


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Eduardo atua como representante do candidato a vice-prefeito de Sinop (500 km de Cuiabá), Adenilson Rocha, e dos partidos PRTB e Federação PSDB-Cidadania. As agremiações fazem parte da coligação liderada por Mirtes da Transterra (Novo), a cabeça de chapa.
 
Ele foi preso na manhã de quarta-feira (28). Ao delegado Ugo Angelo Reck de Mendonça, ele declarou que, na semana passada, recebeu ligação de seu irmão, que mora na cidade de Juína (720 km de Cuiabá), dizendo que havia recebido um veículo de um cliente como forma de honorários.
 
O irmão pediu para que Eduardo recebesse o veículo na cidade de Sinop, haja vista, que o caminhão cegonha não transporta carro para Juína. O advogado acatou o pedido e, por conta disso, assinou um termo de seguro do cegonha no valor de R$ 2.800,00 e que encaminhou o documento para uma empresa de guincho.
 
Eduardo disse ao delegado que desconhece toda e qualquer negociação referente ao veículo e que o modelo estava discriminado no documento. Ele, porém, informou que nunca havia visto o carro.
 
Ao delegado, Eduardo contou que não sabia quem iria levar o veículo a Sinop e que apenas combinou o horário e local de entrega do veículo.
 
No dia e no horário marcado, segundo o advogado, entrou em contato com o motorista da cegonha, o qual explicou que estava com problemas em um veículo e que chegaria mais tarde.

O advogado ainda detalhou que permaneceu no local aguardando em seu veículo com a esposa e filhos quando foi abordado. Ele ainda disse que não chegou a ver quem era o motorista da cegonha.
 
Após o depoimento, o delegado arbitrou fiança, que foi quitada pelo advogado. Ele, no entanto, terá, assim que intimado, comparecer à delegacia, ou ao juízo competente, para qualquer ato do procedimento ou processo, não podendo, ainda, mudar de residência sem prévia autorização da autoridade ou se ausentar por mais de oito dias de sua residência, sem comunicar à autoridade.
 
O caso segue sendo investigado.
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