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Segunda-feira, 02 de setembro de 2024

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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Prisão de investigador reduz trauma de vítima, diz defesa de personal

Foto: Reprodução

Prisão de investigador reduz trauma de vítima, diz defesa de personal
A defesa da personal trainer Débora Sander disse que a prisão do ex-companheiro dela, o investigador da Polícia Civil Sanderson Ferreira de Castro Souza, 42 anos, reduz o trauma da vítima e encoraja para que outras mulheres possam denunciar o agente, em caso de novas agressões. Ele foi preso no domingo (1) suspeito de violência doméstica.


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“A defesa de Débora, esclarece a importância da prisão do acusado, perante os crimes praticados. Para a vítima: proteção imediata - evitando o risco de novas agressões ou intimidações – e minimiza e o trauma contínuo que a vítima sofria por saber que a sua vida e de seus familiares corria risco”, diz trecho da nota assinada pela advogada Karime Dogan.
 
A prisão foi realizada por policiais da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá. A especializada instaurou inquérito policial (IP) para apurar os supostos fatos ocorridos no mês de agosto cometido pelo policial contra sua ex-companheira. Entre os crimes apurados estão descumprimento de medida protetiva, lesão corporal, violência psicológica, ameaça e estupro.
 
Além do inquérito policial, o policial também responde a procedimento administrativo pela Corregedoria Geral da instituição.
 
“Importante dizer que a prisão do acusado traz resultados positivos também à sociedade, tais como: impede que o agressor continue a cometer crimes com outras vítimas, mais vítimas denunciam, pois enxerga que o sistema de justiça está atuando de maneira eficaz e demostra um compromisso com a seriedade da violência doméstica e reforça que tais comportamentos não serão tolerados”, escreveu a jurista.
 
A vítima registrou um boletim de ocorrência sobre as agressões, no mês passado. A personal havia saído de casa e viajado para o interior, com medo do agressor. Após a denúncia, a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, comentou em suas redes sociais.
 
O policial também teria ameaçado o filho dela. Ainda conforme Débora, o suspeito conseguiu escapar da prisão em flagrante e está no Rio de Janeiro devido à licença-prêmio.
 
Débora estava se relacionando com o investigador há dois anos, e, segundo a vítima, ele sempre cometia violência psicológica e financeira, mas a situação piorou quando as agressões físicas começaram, no dia 04 de agosto.
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