O secretário-chefe da Casa Militar, coronel PM Alexander Torres Maia, recebeu em seu gabinete nesta segunda-feira (07.12) representantes da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, que vieram tratar junto ao Governo do Estado de assuntos pertinentes a policiais militares que estão sendo punidos por terem participado de greves em 2008.
Sobre a audiência o chefe da pasta comentou que “A Central Geral dos Trabalhadores procurou o Governo do Estado para conversar sobre as consequências de algumas manifestações, que foram feitas dentro da instituição Polícia Militar, onde alguns policiais protestaram por meio de greves, o que culminou na exclusão de alguns deles”.
Segundo coronel Alexander Maia, o governo Blairo Maggi é um governo que avançou no tocante à segurança pública, inclusive com o apoio da própria da Central dos Trabalhadores. Neste governo foram implementadas novas políticas salariais e de reequipamento. E por ser um governo extremamente democrático e preocupado com a transparência as suas ações, o governador Maggi, garantiu que seria feito uma reavaliação dos processos, para verificar se existe aí algum tipo de erro jurídico, que viesse demandar uma ação contraria por conta da justiça, e desta forma poder dar mais substância a decisão e manutenção dos processos.
De acordo com o coronel, estes processos são legítimos, e foram instaurados devidos a fatos que efetivamente ocorreram. E comentou ainda que “foram feitas as apurações, e em algumas delas os seus autores foram inocentados, outros sancionados de acordo com aquilo que lei determina, e infelizmente um grupo pequeno foi excluídos. A tônica que discutimos nestes processos é a transparência e a garantia de que todos eles tiveram, principalmente conforme prega o artigo 5° da Constituição Federal, o direito de ampla defesa assegurado e garantido pelo poder público”.
O secretário fez questão de salientar que “esta é a preocupação do governador, não estamos discutindo o mérito, mas a forma. Se por ventura houve aí cerceamento de liberdade, ou qualquer outro prejuízo com o servidor público, sem dúvida alguma nós estaremos revendo caso a caso para que possamos dar uma resposta satisfatória, não somente a estes servidores e seus familiares, mas à sociedade como um todo”.
