Em tempos que a dengue é problemática de saúde pública, alguns cidadãos mobilizam-se para eliminar os focos do mosquito e tentar reeducar a população. Prova disso é a nova sugestão de pauta recebida pela reportagem por meio do canal Eu Repórter. Uma internauta que narra ter quase perdido uma filha por causa da dengue hemorrágica, arregaçou as mangas, fotografou e descreveu um possível criadouro da doença em área nobre da capital.

A leitora denuncia um foco de acúmulo de lixo e provável habitat do mosquito transmissor da doença no centro de Cuiabá. Conforme relata a internauta, um terreno baldio localizado na rua Cursino Amarante, quase esquina com a Filinto Muller está servindo de depósito de resíduos sólidos. São latas, plástico e garrafas acumulando água de chuva.

A leitora atenta para o fato do “criadouro” estar próximo a um consultório odontológico, onde transitam profissionais da saúde e edifícios de classe alta. “Será que nenhum morador, nenhum trabalhador das imediações, nem o pessoal que visita as casas para procurar focos do mosquito tomam providencia, percebem, denunciam, chamam a vigilância sanitária, a prefeitura? Será que todos os que circulam, trabalham ou moram por ali se acham imunes à dengue? “, questiona.

De acordo com boletim da dengue divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde foram registradas 53 notificações de óbito pela doença. Só na terceira semana de dezembro, Mato Grosso registrou 408 novos casos de dengue nesta terceira semana de dezembro. Ao todo já são 47.020 casos da doença, sendo que 1.417 foram notificados como graves. Em Cuiabá foram registradas 11.791 notificações de dengue, 332 casos graves e 14 óbitos, sendo 12 confirmados e 2 sob investigação.

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