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Sexta-feira, 28 de junho de 2024

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Decisão

Ex-capanga do grupo de Arcanjo retorna a Cuiabá nos próximos dias

O ex-policial militar Célio Alves de Souza, acusado de ser comparsa do bicheiro João Arcanjo Ribeiro, deverá retornar para Cuiabá, conforme decisão do juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande, juiz Dalton Igor. O magistrado não acatou o pedido de permanência de Célio Alves na capital vizinha feito pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Por ser unidade federal, os detentos só podem ficar no período de um ano, prorrogável por mais 365 dias. 


O militar foi transferido da capital mato-grossense para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MS) em 2007. Na decisão, o juiz alega que o detento [Célio] já teria cumprido o período estipulado e terá que cumprir o restante da pena em Cuiabá. Dessa forma, o ex-policial, considerado um dos principais pistoleiros da organização criminosa liderada por Arcanjo, será encaminhado para o Raio 5 da Penitenciária Central do Estado (antigo Pascoal Ramos).

O advogado Waldir Caldas disse ao site Olhar Direto que o retorno deverá ocorrer nos próximos dias. No entanto, a assessoria de imprensa da Sejusp informou que ainda não foi notificada da decisão.

O juiz da 2º Vara de Execuções Penais, Adilson Polegato de Freitas, confirmou que recebeu o ofício da Justiça Federal de Mato Grosso do Sul, ontem, e declarou que não vai questionar a decisão.

O documento também foi encaminhado para o Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A assessoria informou que está sendo analisado a data de transferência e que poderá ser em 30 dias.

Célio Alves foi para a capital vizinha juntamente com o cabo da Polícia Militar Hércules Agostinho, também considerado um dos principais pistoleiros do grupo do então "Comendador". João Arcanjo também foi transferido para o mesmo presídio de segurança máxima, mas teve o pedido de permanência prorrogado pela Justiça.

Banco dos réus

Atualmente há três decisões para que Célio Alves enfrente o júri popular. A última proferida pela Justiça é pelo assassinato do empresário Mauro Sérgio Benedito Manhoso, em 9 de outubro de 2000, próximo à Câmara Municipal de Cuiabá, na Rua Barão de Melgaço, no Centro. Outra se refere ao duplo assassinato dos empresários Rivelino Jacques Brunini e Fauze Rachid Jaudy Filho, crime ocorrido no dia 5 de junho de 2002. Ele também foi pronunciado por um homicídio em Rondonópolis.
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