Dezesseis servidores públicos foram presos este ano em Mato Grosso em decorrência de operações realizadas pela Polícia Federal. O balanço divulgado em coletiva na tarde desta quinta-feira (17) revela também que a PF desencadeou 17 operações especiais para combate à corrupção, tráfico de entorpecentes, crimes ambientais, cibernéticos e fazendários. Ao todo, 300 pessoas foram detidas.
Embora evite classificar os trabalhos pelo grau de importância, o superintendente da PF, Oslain Campos, lembra da repercussão das operações Pacenas, Maranelo, Volver,
Pluma e Fronteira Branca.
A maior parte das ações teve como foco a eliminação do comércio de entorpecentes. Foram seis operações responsáveis por 20% da apreensão de drogas de todo Brasil. Apesar da ampla fatia, o índice é menor do que os 30% do ano passado.
Com a queda, o estado perdeu a primeira colocação do ranking nacional para o Paraná. "Na verdade o número de apreensão é maior porque muitas operações são concluídas em outros estados mas foram desenroladas em Mato Grosso, utilizando mão de obra local", explica Campos.
A PF apreendeu 3.800 kg de entorpecentes.