Um grave acidente ocorrido no início da noite de hoje, na Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), causou a morte da jovem Deuzane Harue de Amorim Capelão, de pouco mais de vinte anos. Ela e seus pais estavam em um veículo Prisma, da Chevrolet, placas NIY-4149 que, segundo apurado, perdeu o controle e se colidiu frontalmente com uma caminhonete S-10, no quilômetro 35, na altura da ponte do Rio Claro.
Segundo testemunhas ouvidas no local, o Prisma, que trafegava sentido Chapada dos Guimarães - Cuiabá, perdeu o controle ao passar pela ponte, pois chovia no momento do acidente e a pista estava escorregadia. Ao derrapar, o veículo bateu de frente com a S-10, que trafegava no sentido contrário.
De acordo com Jurandir Ferreira, investigador da Policial Civil e responsável pela perícia e registro do acidente, havia três pessoas na S-10. Apenas uma senhora, de 88 anos, sofreu ferimentos e fraturas, mas não corre risco de vida. Os outros dois ocupantes nada sofreram.
Ferreira afirmou à reportagem que o acidente ocorreu por volta das 18h20, e que Deuzane Capelão, a vítima fatal, estava no banco do carona, ao lado do motorista. Segundo ele, a morte foi instantânea.
Já passava das 22 horas e a Politec, responsável pela perícia do acidente, ainda estava no local colhendo informações sobre a causa do choque. Neste momento, uma empresa de guincho chegava para retirar os veículos.
Foi exatamente nesse ponto, na ponte sobre o Rio Claro, há exatos três meses, que outro grave acidente ceifou a vida de cinco jovens, com idades entre 17 anos e 22 anos. Na ocasião, também chovia no local e um Fiat Stilo, onde estavam os jovens, perdeu o controle e bateu em um caminhão que vinha em sentido contrário.
Por esses tipos de acidentes, e pelo alto número de vítimas fatais, a MT-251 vem sendo chamada de "Rodovia da Morte". O fato é que o asfaltamento da rodovia até Campo Verde acabou aumentando muito o tráfego, sobretudo nos finais de semana. A falta de sinalização em pontos críticos, como nesse trecho do Rio Claro, mais a imprudência de muitos motoristas, acabam produzindo acidentes em grande escala.
