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Sábado, 27 de julho de 2024

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Sindicalistas promovem ato unificado em defesa do emprego e dos direitos trabalhistas

A Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizam hoje à tarde (11), em frente à sede administrativa da mineradora Vale, na capital fluminense, uma manifestação em defesa do emprego, dos salários e dos direitos dos trabalhadores. Foram convocadas todas as centrais sindicais e entidades representantes do funcionalismo público.


Amanhã, o ato unificado se repete em frente às Federações das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e de Minas Gerais (Fiemg).

De acordo com Perciliana Rodrigues, da Secretaria-Executiva da Conlutas, o ato ocorre “em defesa dos direitos dos trabalhadores, pela estabilidade do emprego e nenhuma demissão”. Segundo a sindicalista, está ocorrendo uma redução dos direitos dos trabalhadores, traduzida por férias coletivas, suspensão dos contratos de trabalho e redução dos salários.

“Uma renegociação, justificando a questão da crise. Mas não são os trabalhadores que têm que garantir mais lucro para os patrões”, afirmou.

A sindicalista esclareceu que acima das divergências “profundas” entre a Conlutas e a CUT está a defesa dos direitos dos trabalhadores. Enquanto a CUT admite a redução de jornada e de salários para manutenção de empregos, a Conlutas faz a defesa “intransigente” de todos os direitos dos empregados, disse Perciliana.

O ato unificado exige do governo que tome medidas efetivas de defesa do emprego e dos direitos dos trabalhadores, no sentido de preservar a legislaçãop atual e fixar sanções ao patronato que descumprir a política trabalhista.

“Se o governo teve bilhões de reais para salvar algumas empresas e bancos, ele deve tomar uma posição em defesa dos trabalhadores”, protestou.

Perciliana afirmou que no caso específico da Vale, a empresa nunca foi deficitária e continuou dando lucro após a privatização, por isso, a Conlutas reivindica sua re-estatização. O mesmo ocorre em relação aos bancos públicos que foram privatizados. “Se o governo empresta dinheiro para salvar, então que re-assuma”, argumentou.

Apesar de reconhecer que houve pouco tempo para a convocação, a sindicalista espera que pelo menos mil trabalhadores e servidores públicos participem do ato no Rio fazendo avançar o processo de mobilização. Segundo ela, o calendário de manifestações em defesa do emprego será ampliado em março em todo o país.
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