Às 20h20 desta quinta-feira (9), com início programado para as 20h, as luzes do Sesc da Esquina, em Curitiba, apagaram-se para “A banda mais bonita da cidade” tocar. Um pouco antes, um ou outro fã sem ingresso comprava, a R$ 12, a entrada de alguma desistência de última hora.

No primeiro show que fizeram na cidade onde vivem depois do sucesso “Oração” – um fenômeno de veiculação na internet – havia uma plateia cheia. Dos 299 assentos, dois não estavam ocupados porque não havia cadeirantes (vagas especiais) e mais “uns sete lugares vagos”, informou um produtor do Sesc.

Repórteres não tiveram acesso aos bastidores. Segundo uma fonte ligada à banda, “a prioridade agora são os shows”, de modo que dar entrevistas poderia atrapalhar o trabalho dos artistas.
No começo do espetáculo, a regulagem do som estava tão ruim que era impossível entender as letras as músicas. Cerca de 40 minutos depois o problema foi resolvido, aumentando a potência do microfone da vocalista.

A canção que abriu o show, “Elevador”, deu um tom pesado e melancólico, com os primeiros versos cantados na penumbra e à capela. Na terceira execução é que vieram as primeiras palmas – e daí uma porção de intervenções de amigos e fãs, muito bem recebidas no palco.

A apresentação foi feita assim: “Boa noite. Nós somos a banda mais bonita da cidade”. Então se pergunta, em outra canção, “O que é ser famoso para você?”. A resposta deles foi “Quem sabe, tudo que se pode querer, é a capa do Caderno G”, o caderno de cultura do maior jornal do Paraná. Em outro momento a resposta muda para “Aparecer no ParanáTV pra minha avó chorar de emoção”.

“Oração” foi a última, cantada do lado de fora do teatro, junto ao público ainda apaixonado pelo hit.
O show coincide com a abertura do projeto “O som da cidade”, promovido pelo Sesc, para apresentação de bandas locais.