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Sábado, 03 de agosto de 2024

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Angra e Sepultura mostram turnê conjunta em SP

Em uma noite na qual as bandas disputaram a audiência com o grupo inglês Oasis, que faz turnê pelo Brasil, e com a forte chuva, que castigou São Paulo neste sábado, Angra e Sepultura fizeram no Via Funchal um show memorável, a segunda apresentação da turnê que farão juntas pela América Latina.

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A festa começou com o Angra, que iniciou sua apresentação logo com um de seus maiores clássicos: Carry On, para delírio de seu público fiel, já em bom número. O quinteto, que há quase dois anos não se apresentava ao vivo no país, voltou trazendo Ricardo Confessori na bateria.

A banda, um dos expoentes do heavy metal melódico no exterior, agradou os fãs com sucessos como Angels Cry, Waiting Silence e Make Believe. Os fãs da banda, muitos deles usando camisetas com o nome do grupo, "defendiam" o quinteto sempre que um coro de "Sepultura!" começava no intervalo entre as músicas.

E era por causa do quarteto - que este ano completa 25 anos de carreira - que a maioria estava ali.

Mesmo com o Via Funchal longe de sua lotação máxima, a pista da casa esquentou assim que Derrick Green, Paulo Jr, Andreas Kisser e Jean Dolabella subiram ao palco. O que já estava animado ganhou força com o clássico Refuse/Resist, do álbum Chaos AD, terceira música do show. Aí o jogo já estava ganho.

Apresentando músicas de seu novo disco, A-Lex, o Sepultura mesclou bem o repertório com canções da fase anterior da banda, ainda com os irmãos Max e Iggor Cavalera, como Troops of Doom, Inner Self, Arise e Roots, Bloody Roots, que encerra o show.

O baterista Jean Dolabella dá um show à parte. Integrante da banda desde 2006, Jean deixou de ser o garoto (ele é bem mais novo que os outros integrantes da banda) deslumbrado com a oportunidade de tocar com o Sepultura, para se tornar o baterista de direito do quarteto. Concentrado e mostrando uma técnica que, se não é comparável à do mítico Iggor Cavalera, não deixa nada a desejar, Jean impressiona com a velocidade, principalmente nas músicas antigas da banda. É possível afirmar, tranquilamente, que o Sepultura vive seu melhor momento desde a saída de Max Cavalera, em 1996.

Ao final do show, Angra e Sepultura dividiram o palco em uma divertida Jam session, que começou por Immigrant, Song, do Led Zeppelin, e passou por outros clássicos do metal como Highway Star, do Deep Purple.

A superbanda, já com 9 integrantes, ainda contou com a presença de Marcelo Pompeu, vocalista do Korzus, fechando a noite, que certamente ficará na lembrança dos fãs do metal nacional.

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