Sete galerias brasileiras estão entre as 13 que compõem até segunda-feira a 28ª edição da Arco, Feira de Arte Contemporânea de Madri, expondo desde nomes consagrados como a mineira Lygia Clark (1920-1988) até pintores novos, já que em ano de crise é preciso se adequar à realidade dos bolsos.
Enquanto as obras mais caras mantêm os altos padrões das artes plásticas, chegando a 450 mil euros, há quadros mais de mil vezes mais baratos, a partir de 400 euros.
Uma as galerias brasileiras no evento, a Leme aposta em artistas nacionais e peruanos com preços a partir de 2 mil euros, enquanto outra, a Nara Roesler expõe de clássicos a artistas jovens, com preços que vão de 4 mil euros a 150 mil euros.
Algumas, porém, concentram-se em obras mais custosas, como a Dan, voltada para a arte geométrico brasileira, e o Gabinete de Arte Raquel Arnaud, onde as obras chegam a 300 mil euros.
Obras de pesos pesados, como o colombiano Fernando Botero, também se mantém em um patamar mais elevado, chegando a custar 450 mil euros.
Além disso, algumas galerias apresentam artistas específicos, como a Novembro, que aposta em Rocha Pitta, A Gentil Carioca (Carlos Contente) e Vermelho (Nicolas Robbio).