As centrais sindicais em Mato Grosso irão se mobilizar no Dia Internacional Contra a Crise,  marcado para a próxima segunda-feira (30), e protestarão contra as conseqüências da crise econômica global. Entre as categorias que confirmaram participarão do ato está a Central Única dos Trabalhadores, professores da Universidade Federal de Mato Grosso - que paralisará suas atividades por 24h -, alem de  estudantes secundaristas, universitários e o Movimento Sem Terra.

O ato será reproduzido em 15 Estados brasileiros para defender a manutenção dos empregos, dos recursos para educação, a redução dos juros e a reforma agrária. Em Cuiabá foi incluso o tópico do passe livre e da luta contra o reajuste da tarifa do transporte público. “O estudante precisa do passe livre e, na família dele, isso é importante. Agora com a crise, há quem defenda esse direito para o desempregado. Senão como ele vai procurar emprego se vai pagar R$ 2,05 (valor da tarifa em Cuiabá) na catraca?” questiona o funcionário do IBGE, Felipe Torquato.

Os manifestantes alegam que, assim como o governo dispõe ajuda aos grandes empresários, bancos e latifundiários, ele também precisa, em caráter de urgência, ajudar o trabalhador.

Grandes atos também estão programados para São Paulo e Brasília. Na capital paulista a Força Sindical espera reunir 10 mil trabalhadores numa passeata em frente a Federação das Industrias de São Paulo. No Distrito Federal uma passeata deve sair do Banco Central, passar por vários ministérios e terminar em frente ao Supremo Tribunal Federal.