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Terça-feira, 30 de julho de 2024

Notícias | Economia

Sacrifício do brasileiro será curto, afirma o presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou hoje em "sacrifício", ao comentar os efeitos da crise econômica mundial no Brasil. "Agora, temos problemas no setor de exportação. Principalmente no setor de máquinas e automóveis. Isso tem caído. Estou convencido de que o sacrifício que o povo brasileiro vem fazendo será de curta duração", afirmou Lula. "Porque quem importa fruta, carne e soja do Brasil sabe que tem de continuar comprando, vai continuar importando", acrescentou, em entrevista ao programa "Supermanhã", da Rádio Jornal, respondendo sobre a crise da fruticultura irrigada no Vale do São Francisco (PE).


De acordo com Lula, o setor de exportação é "vital" e é nessas horas que o governo tem de entrar para atuar, seja por meio de medidas da administração federal, do Banco do Brasil (BB) ou do Banco do Nordeste (BNB) para rolar "dívidas dos companheiros e não permitir que o sufoco venha matar afogados os que apostaram e trabalharam o tempo inteiro".


No fim da manhã de hoje, o presidente inaugura uma fábrica da Sadia, a primeira da empresa no Nordeste, em Vitória de Santo Antão, na região metropolitana do Recife. Para Lula, a inauguração é um ato simbólico porque, no momento em que só se fala de crise, uma companhia se instala e, com ela, "virá progresso para a região". "Este País não tem de ter medo de crise. É como uma gripe num cabra macho, ele vai trabalhar e não perde um dia de serviço por causa da gripe. Eu quero mostrar que existe uma crise, ela é grave, (o presidente dos Estados Unidos, Barack) Obama e os alemães têm mais problemas que o Brasil e nós vamos enfrentar essa crise trabalhando", disse o presidente.


Lula também falou sobre sua forma de agir para enfrentar a crise. "Quanto mais crise, mais trabalho. Quanto mais crise, mais investimento. É assim que vamos debelar esta crise causada pela irresponsabilidade do sistema financeiro internacional", disse ele.


Ao ser indagado sobre se tomou medidas a tempo, o presidente respondeu que é uma "asneira profunda" dizer que ele demorou para enfrentar os efeitos da crise no País
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