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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

Notícias | Economia

Bovespa fecha com retração de 0,93%, mas avança 2,72% na semana

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) concluiu os negócios desta sexta-feira com perdas, após acumular três dias de ganho. Em um dia esvaziado de indicadores mais importantes, os investidores aproveitaram a sexta-feira tranquila para embolsar os ganhos passados. A taxa de câmbio bateu R$ 2,26, em queda de 1,56% na semana.


O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, cedeu 0,93% no fechamento, descendo para os 40.076 pontos. O giro financeiro da Bolsa foi de R$ 3,49 bilhões. Na semana, a Bolsa acumulou ganhos de 2,72%. Nos EUA, a Bolsa de Nova York fechou com perdas de 1,65%.

O dólar comercial foi vendido por R$ 2,264, o que significa um avanço de 0,66% sobre a cotação final de ontem. A taxa de risco-país marca 423 pontos, número 0,71% acima da pontuação anterior. "Nossa expectativa é de que por volta de agosto o quadro melhore, o mercado pare de oscilar tanto e o dólar já esteja na faixa de R$ 2,05 ou R$ 2,10", comentou Tiago Cassimiro, operadora da mesa de câmbio da Guitta Corretora.

Entre as principais notícias do dia, a Eurostat, a agência europeia de estatísticas, revelou que a produção industrial dos países da zona do euro teve uma contração recorde de 17,3% em janeiro, na comparação com idêntico mês do ano passado. Sobre dezembro, a retração foi de 3,5%. Os dados ainda têm caráter preliminar.

E hoje, mais um organismo internacional revelou a expectativa de que a economia global sofrerá uma recessão neste ano. "Vemos provavelmente um mundo que irá para um resultado negativo, já que até o crescimento positivo de Índia e China não será suficiente para compensar o crescimento negativo dos países desenvolvidos", afirmou o secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Angel Gurría. Ontem, o FMI (Fundo Monetário Internacional) estimou que o mundo pode sofrer sua primeira recessão em 60 anos --uma queda entre 0,5% e 1%.

O presidente do Federal Reserve (banco central americano), Ben Bernanke, declarou hoje que espera uma conjuntura "muito mais desembaraçada" em três anos. "É difícil prognosticar a conjuntura que vamos enfrentar em três anos, mas eu espero que seja muito mais desembaraçada do que a de hoje", disse ele, durante discurso em Phoenix.
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