Londres, 29 nov (EFE).- Os acionistas da companhia aérea British Airways (BA) aprovaram nesta segunda-feira a fusão com a Iberia, o último passo da empresa britânica para criar a nova companhia conjunta com o nome de International Consolidated Airlines Group (IAG).
Fontes da companhia aérea britânica confirmaram à Agência Efe o resultado positivo da votação e informaram que, nas próximas horas, será publicada uma declaração à espera do que os acionistas da Iberia vão decidir em sua reunião em Madri.
Ao abrir a reunião dos acioinistas, o presidente da British Airways, Martin Broughton, manifestou que a fusão com a Iberia tem "uma lógica convincente, estratégica e financeira", que beneficiará o pessoal da empresa, os passageiros e os acionistas.
Por sua vez, o executivo-chefe da BA, Willie Walsh, afirmou que a operação, que resultará em um negócio avaliado em 5 bilhões de libras (5,9 bilhões de euros), permitirá às duas empresas concorrer com eficácia frente às companhias aéreas de baixo custo.
Ambas manterão suas respectivas marcas quando as ações da IAG começarem a cotar na Bolsa de Valores de Londres, algo que se espera que ocorra a partir de 21 de janeiro.
A fusão significará uma mudança no papel que Walsh desempenhará no futuro, ele uma das pessoas que defendeu como mais afinco o difícil processo negociador prévio à fusão.
Walsh será o executivo-chefe da IAG, enquanto o até agora principal responsável das finanças da BA, Keith Williams, o sucederá como executivo-chefe da companhia aérea britânica.
Williams será sucedido por Nick Swift, que atualmente é o responsável financeiro da empresa de transporte Go Ahead.
A companhia resultante da fusão terá 57 mil funcionários e 408 aviões, que transportarão cerca de 57 milhões de passageiros por ano, para 250 destinos em todo o mundo.
Para a BA, que na América do Sul opera apenas em São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires, a fusão será fundamental para ter acesso ao mercado latino-americano. Já para a Iberia, a união com a britânica aumentará sua presença na Ásia e na América do Norte. EFE
