A primeira prévia de abril do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), medida até ontem, apresentou alta de 0,71%, após ter registrado na leitura anterior, apurada até 31 de março, variação positiva de 0,61%, informou a FGV. Pela terceira vez consecutiva, a inflação mais intensa nos preços dos alimentos (de 1,25% para 1,65%) puxou a aceleração do IPC-S. De acordo com a FGV, para essa classe de despesa, foi o maior resultado desde a primeira semana de julho de 2008, quando a taxa de inflação dos alimentos subiu 1,93%. 

 Foram destaques as movimentações de preços, no período, de hortaliças e legumes (de 5,27% para 6,77%), frutas (de 6,47% para 7,96%) e carnes bovinas (de -2,74% para -2,21%).
Outras classes de despesa tiveram aumento mais acentuado de preços. É o caso de Despesas Diversas (de 0,60% para 0,76%); Vestuário (de 0,26% para 0,33%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,64% para 0,69%).

Já os outros grupos apresentaram desaceleração ou queda de preços de preços foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,13% para 0,06%); Transportes (de 0,13% para -0,03%); e Habitação (de 0,38% para 0,37%).

Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, a FGV informou que as mais significativas altas de preço no varejo foram apuradas em mamão da Amazônia - papaia (20,74%); manga (26,47%); e batata-inglesa (9,69%). Já as mais significativas quedas de preços foram apuradas em alcatra (-5,31%); feijão preto (-12,04%); e tarifa de eletricidade residencial (-0,49%).