Olhar Direto

Quarta-feira, 31 de julho de 2024

Notícias | Economia

Petróleo supera US$ 50 com dados sobre estoques

Os contratos futuros do petróleo operam em alta, acima de US$ 50 o barril, reagindo a um aumento menor do que o previsto nos estoques norte-americanos do produto na semana passada, anunciados hoje. Às 13 horas (de Brasília), os contratos futuros do petróleo para maio negociados na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) subiam US$ 1,37, ou 2,79%, para US$ 50,53 o barril, com máxima hoje de US$ 51,10 o barril até o horário. Em Londres, o contrato do petróleo tipo Brent para maio avançava US$ 1,56, ou 3,05%, para US$ 52,78 o barril.


De acordo com informações do Departamento de Energia dos EUA, as reservas comerciais de petróleo do país subiram 1,7 milhão de barris no período. Analistas consultados pela Dow Jones estimavam um aumento de 2 milhões de barris. Antes da divulgação dos dados sobre os estoques, os contratos do petróleo na Nymex operavam abaixo de US$ 48,00 o barril.


Os estoques de gasolina subiram 700 mil barris, ante estimativa de declínio de 900 mil barris, enquanto os estoques de destilados recuaram 3,4 milhões de barris, em comparação à redução de 200 mil barris calculada pelos analistas.


No final da tarde de ontem, o American Petroleum Institute (API) - uma das principais associações comerciais da indústria de petróleo e gás dos EUA - divulgou em relatório independente que os estoques comerciais de petróleo do país haviam subido 6,944 milhões de barris na semana encerrada em 3 de abril, gerando expectativas de que o Departamento de Energia divulgaria um aumento semelhante nas reservas hoje.


Analistas afirmam que, embora o mercado tenha encontrado argumentos para o avanço dos preços no relatório de hoje, ainda há poucas justificativas para um movimento de alta. Segundo eles, este foi o quinto aumento semanal consecutivo nos estoques norte-americanos de petróleo e as reservas estão perto do maior nível desde 1990, e estes fatores indicam uma demanda extremamente fraca.


Os dados do governo também mostraram um declínio de 0,1 ponto porcentual na taxa de uso da capacidade das refinarias, para 81,8%, sugerindo que a indústria aparentemente prevê um período prolongado de baixo consumo de combustível. Dois anos atrás, a taxa de uso da capacidade das refinarias estava em 88,4%.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
Sitevip Internet