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Sexta-feira, 20 de setembro de 2024

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Rodadas de negócios de petróleo geram R$ 168 milhões

As rodadas de negócios da Brasil Offshore devem gerar R$ 168 milhões nos acordos feitos entre as 21 empresas âncoras e os 78 fornecedores de pequeno porte. Organizados pelo Sebrae no Rio de Janeiro, com apoio da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), os encontros aconteceram na quarta-feira (15) e quinta-feira (16), em Macaé, litoral norte do Rio de Janeiro.


A nova sistemática adotada pela primeira vez neste encontro foi elogiada pelos participantes. Os grandes players do mercado, como Petrobras e as americanas El Paso e Chevron, tiveram acesso prévio aos inscritos e só marcaram com fornecedores que pudessem se adequar às suas demandas. Os 307 agendamentos foram considerados altamente produtivos.

“A grande diferença é que somos convidados pelos grandes contratantes, que já sabem o que querem de nós. Os encontros ganham assim mais propósito e receptividade. Para nossa empresa, calculamos um aumento de 10% no nosso volume de negócios”, atesta a coordenadora do Sistema de Gestão Integrada Globomar – Produtos Siderúrgicos, Hidráulicos e Navais, Lorraine Melo, de Macaé.

O mesmo percentual de incremento nos negócios também foi estimado pela Jevin – Comércio e Serviços, que atua nas áreas de TI e Comunicação. “Os encontros foram excelentes e esta metodologia é muito melhor do que a antiga. Como a oferta não é fechada, podemos mostrar outros produtos e ampliar o nosso leque de oferta”, diz o diretor-comercial, Evandro Cunha, da empresa que atua na mesma cidade.

A qualidade e capacidade técnica dos fornecedores provocaram avaliações positivas das âncoras. Para o gerente da área de Desenvolvimento Industrial do Sebrae no Rio de Janeiro, Renato Regazzi, isso é uma conseqüência direta das iniciativas adotadas pela instituição para que a inserção dos pequenos negócios na cadeia produtiva de petróleo e gás seja conseqüente e contínua.

“Estas empresas, em sua grande maioria integrantes das Rede Petro, trabalham de forma cada vez mais agregada e estruturada. Esta qualificação não passou despercebida pelas âncoras que, de forma crescente, as identificam e as reconhecem como fornecedores altamente qualificados. Isto está fazendo a diferença na multiplicação de investimentos para os pequenos negócios”, comemora Regazzi.

O balanço parcial do evento, considerado o 3º maior evento da indústria offshore do mundo, contabiliza a participação de 700 expositores nacionais e internacionais. A presença de 40 países representa um crescimento de 38% em relação à última edição. Polônia, Áustria, Dinamarca, Espanha, Austrália, Bélgica, Canadá e Irlanda foram alguns dos países que participaram pela primeira vez. Já a França e Alemanha duplicaram a quantidade de empresas em comparação a 2009.

A Brasil Offshore, que aconteceu entre 14 e 17 de junho (terça a sexta-feira), foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e Sociedade de Engenheiros de Petróleo (Society of Petroleum Engineers - SPE).
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