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Sexta-feira, 04 de outubro de 2024

Notícias | Economia

Gerdau nega oferta por participação na Usiminas

A Gerdau negou nesta sexta-feira que tenha feito oferta de compra de ações da Usiminas detidas atualmente pelos grupos Camargo Corrêa e Votorantim.


A Gerdau, maior produtora de aços longos das Américas, divulgou comunicado ao mercado em que afirma que não fez oferta 'nem mesmo com o objetivo de cobrir uma proposta da CSN'.

Mais cedo, os controladores da Usiminas --Caixa dos Empregados, Nippon Steel, Camargo Corrêa e Votorantim-- também negaram eventual negociação sobre participação na siderúrgica.

Às 15h59, as ações ordinárias da Usiminas registravam queda de 1,79 por cento, a 23,65 reais, enquanto as preferenciais subiam 1,58 por cento, a 12,34 reais.

O operador Leonardo Bardese, da BCG Liquidez, afirmou que as ações ordinárias sofrem maior pressão pois sem uma mudança no controle não há tag along, regra que obriga o controlador a pagar aos acionistas minoritários um mínimo de 80 por cento do valor pago por ação na aquisição.

Ele também lembra da possibilidade de uma transação entre a Nippon Steel, Camargo Corrêa e Votorantim. 'Se a Nippon compra a participação da Camargo Corrêa e da Votorantim, não tem tag along, porque não há alteração no bloco de controle', disse.

As ações da CSN operavam em alta de 2,73 por cento, a 16,18 reais, assim como as da Gerdau, que subiam 1,87 por cento, a 14,73 reais.

Informações publicadas pela imprensa nos últimos dias afirmam que a CSN teria feito uma proposta avaliada em cerca de 5 bilhões de reais pela participação de 26 por cento que Camargo Corrêa e Votorantim possuem na Usiminas.

As notícias levaram analistas e investidores a avaliar uma eventual movimentação da Gerdau para evitar um avanço da CSN sobre a Usiminas, maior produtora de aços planos do Brasil.

Porém, no comunicado desta sexta-feira, a Gerdau, que desde o início do ano tem evitado falar sobre o assunto, afirmando apenas que não discute rumores de mercado, cita negativa da semana passada da própria CSN, que afirmou que as notícias sobre uma eventual oferta 'não têm fundamento'.
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