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Quinta-feira, 01 de agosto de 2024

Notícias | Economia

Schwarzenegger pede mais ajuda ao setor automobilístico dos EUA

O governador do Estado da Califórnia (Costa Oeste dos Estados Unidos), Arnold Schwarzenegger, pediu nesta segunda-feira mais ajuda pública às montadoras de automóveis, durante a abertura do Congresso Mundial SAE 2009, realizado em Detroit (Michigan, Centro-Norte dos EUA), onde se concentra a indústria automobilística americana.


Schwarzenegger pediu que o governo americano inicie um programa, como os que existem na Europa, que incentive a substituição de veículos velhos por novos. Ele disse que Detroit precisa de ajuda, e antecipou que o setor americano, que passa pela crise mais grave da história, voltará a apresentar a força do passado.

O Congresso Mundial SAE 2009, que vai até 24 de abril, reúne em Detroit cerca de 20 mil pessoas, entre elas os principais engenheiros do setor automotivo e 300 expositores.

No mês passado, o governo americano rejeitou os planos de reestruturação tanto da GM como da rival Chrysler, ambas em situação crítica devido à crise na economia dos EUA. As duas receberam em dezembro de 2008 uma ajuda de US$ 17,4 bilhões e em fevereiro deste ano solicitaram quantias suplementares --US$ 5 bilhões para a Chrysler, que já obteve US$ 4 bilhões, e até US$ 16,6 bilhões para a GM, que já conseguiu US$ 13,4 bilhões.

No dia 30 de março, o presidente americano, Barack Obama, disse que o governo irá oferecer capital suficiente para a GM nos próximos 60 dias, a fim de que a empresa possa elaborar um novo plano de reestruturação, mas condicionou a ajuda à Chrysler à formação de uma parceria com outra empresa.

GM

A agência de notícias Associated Press informou que a GM vai eliminar 1.600 postos administrativos nos próximos dias nos Estados Unidos, segundo um e-mail do presidente da empresa para a América do Norte, Troy Clarke.

Na sexta-feira (17), o executivo-chefe da GM, Fritz Henderson, disse que a empresa faria mais cortes em seu quadro de funcionários nas próximas semanas. A empresa já havia anunciado um corte de 3.400 funcionários de áreas administrativas nos EUA, a maioria até 1º de maio.

Ele disse ainda que é possível atender as exigências do governo até 1º de junho deste ano --prazo dado para que a apresentação de um novo plano de reestruturação--, mas reconheceu que os executivos da montadora se preparam para recorrer ao "Chapter 11", o capítulo da legislação dos EUA para falências e concordatas.
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