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Quinta-feira, 01 de agosto de 2024

Notícias | Economia

Lojistas comemoram redução de IPI para linha branca

Os lojistas do Rio de Janeiro comemoraram a redução do Imposto sobre Propriedade Industrial (IPI) determinada pelo governo federal na última sexta-feira (17) e agora pedem a diminuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência estadual.


O apelo foi feito pelo presidente do Sindicato dos Lojistas do Município do Rio (Sindilojas), Aldo Gonçalves. “O governo do estado poderia reduzir o ICMS em relação ao comércio, para beneficiar o consumidor e, principalmente, evitar o desemprego, que é o grande receio de todos. Se não houver trabalho, diminui o consumo, diminuem as vendas e diminui a produção”, analisou Gonçalves, que também é presidente do Clube de Diretores Lojistas (CDL).

Segundo ele, é preciso frear a o desemprego, para que a população continue a consumir e a indústria permaneça produzindo. O empresário negou que o país esteja em crise e afirmou que prefere chamar o atual momento apenas de “turbulência no mercado financeiro”.

Gonçalves frisou que o ânimo dos lojistas é manter até o limite o emprego dos funcionários, pois existe um custo alto no processo de demissão e treinamento. “A tendência é manter o nível de emprego, a não ser que haja uma redução muito drástica de vendas, o que não esperamos”, disse.

O presidente do Sindilojas e do CDL discordou das recentes análises de economistas que prevêem agravamento da recessão no país. “Eu não vejo o quadro como crise. O Brasil tem uma série de vantagens, como auto-suficiência de petróleo e alimentação, forte mercado interno e uma pauta de exportações variada, para um amplo leque de clientes”, explicou.

O empresário disse que os descontos na linha branca, primeiro usados pelas grandes cadeias de lojas com sistemas de preços mais ágeis, vão chegar a todo o comércio, inclusive aos pequenos lojistas, que terão de aplicar os descontos para manter a concorrência.

A medida anunciada pelo governo estipulou a redução da alíquota do IPI de geladeiras de 15% para 5%; de fogões, de 5% para 0%; máquinas de lavar, de 20% para 10%, e de tanquinhos, de 10% para 0%. Com isso, o governo deverá deixar de arrecadar R$ 173 milhões durante os três meses de vigência do desconto, mas espera manter o nível de emprego na indústria.


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