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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

Notícias | Economia

Bolsas nos EUA sobem em dia melhora da confiança dos consumidores

As Bolsas nos Estados Unidos encerraram o pregão desta sexta-feira em leve alta, impulsionadas pela melhora na confiança dos consumidores norte-americanos --foi a maior alta em sete meses-- e a alta do índice ISM da atividade industrial nos Estados Unidos, que também subiu, mas continuou negativo. Por outro lado, as montadoras divulgaram queda generalizada das vendas nos EUA em abril.


O Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, fechou hoje com uma alta de 0,54% fixado em 8.212,41 pontos. Por sua vez, o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, subiu 0,11%, enquanto o S&P 500, que agrupa as ações de 500 empresas, avançou 0,54%.

Segundo pesquisa da Universidade de Michigan divulgada nesta sexta-feira, o índice de confiança dos americanos subiu para 65,1 pontos em abril, ante 57,3 pontos registrados em março. Trata-se do maior patamar desde a quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008, momento em que a crise mundial se agravou, e da maior alta mensal desde outubro de 2006.

'A melhora foi concentrada nas expectativas para o futuro, especialmente a longo prazo e nas perspectivas para a economia', disse Richard Curtin, diretor do estudo.

A maior parte do ganho da confiança pode estar ligada ao apoio dos consumidores e à avaliação favorável do pacote de estímulo do presidente dos EUA, Barack Obama, explicou Curtin. A pesquisa de Michigan apontou que 65% dos entrevistados acreditam que o plano de estímulo vai melhorar a economia nacional.

Apesar da melhoria global no sentimento de confiança, os consumidores continuam a mostrar preocupação com postos de trabalho, apontou a pesquisa. Cerca de 53% disseram esperar que a taxa de desemprego nos EUA vai aumentar, o que revela uma ligeira melhora ante dos 61% que responderam desta forma no mês anterior.

Em relação à indústria, saíram dois dados. A atividade do setor industrial americano em abril continuou em retração, mas melhorou em relação ao mês anterior. O índice de atividade elaborado pela entidade ficou em 40,1 pontos no mês passado, contra os 36,3 pontos de março e os 38,4 pontos esperados pelos economistas.

Ao contrário, as encomendas industriais voltaram em cair em março. Mas essa queda era prevista pelos economistas.

Também saíram hoje as vendas das montadoras nos EUA em abril. A montadora norte-americana Chrysler, que acaba de recorrer à Lei de Falências e anunciar aliança com a italiana Fiat, indicou nesta sexta-feira uma queda em suas vendas nos Estados Unidos de 48% no mês de abril, a 76.682 unidades.

A GM (General Motors) informou venda de 172.150 veículos no mês passado, uma redução de 34%. A americana Ford informou um retrocesso de 31,4%, sendo vendidas 129.898 unidades.

A montadora japonesa Toyota Motors viu o resultado piorar: queda de 42% em suas vendas, a 126.540 veículos. A Nissan registrou 38% de queda nas vendas (47.190 unidades), enquanto as vendas de Honda Motor recuaram 25%, para 101.029, e as Hyundai 14%, a 33.952 veículos.

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