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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

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Interior mais forte

Estatística aponta para retração da indústria em Cuiabá e Várzea Grande

A indústria sofreu uma retração em torno de 15% na última década em Cuiabá e Várzea grande, enquanto cresceu pelo interior de Mato Grosso. Essa informação está baseada em dados do livro “Estatísticas de Cuiabá e Várzea Grande”, recentemente lançado pela Assembleia Legislativa do Estado.


De acordo com obra, no ano de 1999 havia 2.951 indústrias extrativas e de transformação na Grande Cuiabál. Até 2005 esse número só veio decrescendo, chegando a 1.326 neste ano. A partir de então teve, novamente, crescimento, chegando, em 2007, ao número de 2.492, ainda inferior à soma de 1999.

O consumo de energia industrial, por exemplo, cresce cada vez mais, ano a ano, no interior do Estado, mas não na capital e na cidade vizinha. Os dois municípios também tiveram uma taxa de crescimento inferior ao restante de Mato Grosso.

Já as estatísticas de Mato Grosso, em geral, mostram o crescimento industrial do interior. Enquanto a grande Cuiabá teve a redução de indústrias, o interior teve um avanço de cerca de 45% entre os anos de 1999 e 2007. Naquele ano, a soma de indústrias extrativas e de transformação era de 11.427. Em 2007, passou para 16.563, em um crescimento sempre constante.

Responsável pela organização do livro, o professor Silvio Monteiro analisa que, apesar de Cuiabá estar próxima de completar os 300 anos, ainda possui uma baixa capacidade de planejamento. Para ele, um dos pontos que os dados mais evidenciam é a grande dificuldade que Cuiabá e Várzea Grande têm de pensarem juntas nos problemas e nas soluções, já que vivem lado a lado e funcionam, na prática, como uma só cidade.

O livro

O livro “Estatísticas de Cuiabá e Várzea Grande” traz estatísticas diversas e específicas sobre estes dois municípios, distribuídas entre 400 páginas. Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), o livro surgiu em função da dificuldade em se pesquisar dados específicos sobre as duas cidades. “A Assembleia resolveu fazer esse livro para facilitar a pesquisa, tanto do parlamento quanto da população em geral. A pobreza de dados que temos é preocupante”, diz Riva.



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