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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

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Com provisão bilionária para inadimplência, lucro do Bradesco cai 9,6% no 1º tri

Foto: Reprodução

Com provisão bilionária para inadimplência, lucro do Bradesco cai 9,6% no 1º tri
O Bradesco anunciou nesta segunda-feira que seu lucro líquido no primeiro trimestre do ano foi de R$ 1,723 bilhão, com queda de 9,6% sobre o mesmo período do ano passado. A crise financeira se fez presente no desempenho, já que o lucro subiria caso o banco não tivesse aumentado em mais de R$ 1 bilhão sua provisão contra o aumento da inadimplência.


"Vale destacar que a crise econômica afetou a atividade financeira, reduzindo o crescimento do crédito e gerando aumento da inadimplência", diz o banco no comunicado enviado ao mercado com seus resultados trimestrais.

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Os problemas causados pela crise fizeram o banco ter um aumento considerável em seu índice de inadimplência. No primeiro trimestre, o volume de inadimplência com vencimento superior a 90 dias passou de 3,6% no quarto trimestre do ano passado para 4,3% no primeiro trimestre.

Devido a isso, o banco anunciou que ao longo dos três primeiros meses do ano elevou sua PDD (Provisão para Créditos Duvidosos) de R$ 10,263 bilhões para R$ 11,424 bilhões. O valor é suficiente para cobrir um índice de inadimplência de 6,6%.

"O crescimento da despesa de PDD reflete os efeitos da crise financeira mundial que implicou numa desaceleração econômica no país, afetando temporariamente a capacidade das empresas e dos indivíduos de cumprirem com seus compromissos financeiros. A deterioração do rating de algumas empresas e o atraso no pagamento pelas pessoas físicas nos levaram a aumentar o nível de provisionamento", informou o banco.

O resultado operacional foi de R$ 2,371 bilhões, uma queda de 7,7% sobre o primeiro trimestre do ano passado. Na nesma base de comparação, as receitas com prestação de serviços subiram 1,2%, para R$ 2,837 bilhões.

Já as despesas administrativas, onde se inclui a folha de pagamento do banco, atingiu R$ 3,903 bilhões --uma alta de 9,9% sobre o primeiro trimestre de 2008 e um recuo de 6,6% sobre o quarto trimestre.

A carteira de crédito do banco chegou a R$ 214,3 bilhões no período, com queda de 0,5% sobre o quarto trimestre do ano passado e alta de 26,5% sobre igual intervalo de 2008. Segundo o banco, a leve queda sobre o quarto trimestre refletiu "uma queda da demanda no período" causada pela crise financeira global.

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