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Segunda-feira, 05 de agosto de 2024

Notícias | Economia

Dólar mantém R$ 2,02 no fechamento; Bovespa ganha 0,25%

O dólar comercial foi vendido por R$ 2,027 nos últimos negócios registrados nesta segunda-feira, mantendo a cotação final de sexta-feira. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 2,150, igualmente sem variação.


A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sobe 0,25%, aos 50.696 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de apenas R$ 1,2 bilhão. A Bolsa de Nova York não opera hoje.

O mercado de câmbio doméstico não contou com a referência externa das Bolsas de Londres e de Nova York, devido a feriados locais, o que contribuiu para esvaziar o giro do dia. A própria oscilação dos preços da moeda americana --entre R$ 2,021 e R$ 2,028-- mostrou que a sessão de negócios foi "morna".

O restante da semana, no entanto, tem uma agenda econômica importante, sendo que sexta-feira é o último dia útil do mês, data da Ptax (taxa média de câmbio) que vai referenciar o vencimento dos contratos futuros de dólar. A volatilidade das cotações aumenta nesses dias, já que agentes financeiros entram no mercado para influenciar a formação dessa taxa conforme interesse a alta ou a baixa dos preços.

Para profissionais das corretoras de câmbio, é bastante provável que a taxa de câmbio caia abaixo de R$ 2,00 ainda nesta semana, mantida a tendência de forte ingresso de recursos externos. Há dúvidas, no entanto, se essa cotação será "sustentável". Há semanas, o Banco Central entra diariamente no mercado de câmbio com leilões para compra de moeda. Hoje não foi diferente: a autoridade monetária promoveu leilão às 12h30 e aceitou ofertas por R$ 2,024 (taxa de corte).

Juros futuros

O mercado futuro de juros da BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) voltou a rebaixar as taxas projetadas nos contratos de prazo mais longo. O boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria do bancos piorou suas projeções de crescimento econômico deste ano: em vez de uma contração do PIB (Produto Interno Bruto) de 0,49%, boa parte das estimativas aponta para uma queda de 0,53%.

No contrato que projeta as taxas para janeiro do ano que vem, a taxa prevista retraiu de 9,33% ao ano para 9,30%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 9,88% para 9,82%.
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