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Quinta-feira, 08 de agosto de 2024

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trazendo a crise

Aumento na tarifa de energia para indústria pode gerar fechamento de empresas e causar desemprego em MT

O aumento de 15,5% sobre a tarifa de energia elétrica das indústrias em Mato Grosso deve ocasionar demissões em alguns setores e até mesmo o fechamento de empresas no Estado. Esta a tese é do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias de Mato Grosso. O conselho se reuniu na manhã desta segunda-feira para discutir essa e outras questões. O aumento vigora desde o mês passado.

O aumento de 15,5% sobre a tarifa de energia elétrica das indústrias em Mato Grosso deve ocasionar demissões em alguns setores e até mesmo o fechamento de empresas no Estado. Esta é a  tese do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias de Mato Grosso. O conselho se reuniu na manhã desta segunda-feira para  discutir essa e outras questões. O aumento vigora desde o mês passado.


Segundo o diretor da Fiemt, Augusto Oliveira, o empresário desembolsa o custo de produção muito antes de ter o produto final. O aumento da tarifa eleva o valor da produção e sobrecarrega a necessidade de caixa. Isso acarretará que as indústrias do Estado perderão o poder de competitividade e deve gerar a perda de mercado e expressão em nível nacional. Fato que invariavelmente culminará no fechamento de empresas, ou no mínimo a redução de produção e funcionários.

Os setores mais afetados e que devem sofrer mais rápidamento o efeito do aumento são os que precisam de muita energia durante a produção. Entre eles os de metal, mecânica, mineração e madereira.

Augusto Oliveira falou que o conselho está buscando  em reuniões com a concessionária da distribuição de energia e com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)  uma solução. “O importante é que esse aumento não coincida com o período de crise mundial”, explicou o diretor da Fiemt.

Um motivo de reclamação por parte dos empresários é que não houve consulta ao setor antes da publicação do aumento. Válido desde maio deste ano, o aumento foi anunciado em um dia e já vigorou no seguinte, impedindo um debate ampliado em busca de conciliar os interesses da concessionária e dos consumidores, que no caso são as indústrias.
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