A taxa de câmbio atingiu seu maior valor em mais de um mês, a R$ 1,889, em um avanço de 0,37% sobre a cotação de sexta-feira. Trata-se do sexto dia consecutivo em que a cotação encerra o dia mais alta. No mês, a valorização acumulada da taxa cambial chega a 1,29%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,905 e R$ 1,869. E nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 2, estável.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra baixa de 2,37%, aos 56.332 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,19 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 0,85%.

O Banco Central voltou a entrar mais cedo no mercado e comprou moeda por R$ 1,875 (taxa de corte), em leilão realizado às 12h23 (hora de Brasília).

Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus, preparado pelo BC, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro rebaixou suas projeções para a inflação: o IPCA previsto caiu de 4,32% para 4,29%. A projeção para a taxa de câmbio em dezembro foi mantida em R$ 1,85.

E boa parte dos analistas também acredita que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) deve manter a taxa de juros básica em 8,75% ao ano, na reunião desta semana. Muitos profissionais do mercado ainda acham que a "pausa" da política de juros deve se estender pelos próximos seis meses.

Juros futuros

Os contratos de juros futuros negociados na BM&F rebaixaram as projeções para 2010 e 2011. No contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista retraiu de 8,63% ao ano para 8,62%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada cedeu de 9,77% para 9,72%.