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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

Notícias | Economia

Dólar fecha a R$ 1,78, menor preço em mais de 1 ano; Bovespa perde 1,41%

O dólar comercial foi vendido por R$ 1,788, em um decréscimo de 0,55% sobre a cotação final de ontem. Trata-se da menor taxa de fechamento desde 12 de setembro de 2008. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,801 e R$ 1,782. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,890, em baixa de 1,56%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem forte queda de 1,41%, aos 60.626 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,95 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cede 0,24%.

O Banco Central entrou mais cedo hoje no mercado de câmbio, entre 12h42 (hora de Brasília) e 12h52, aceitando ofertas por R$ 1,7917 (taxa de corte).

"O fluxo de entrada continua muito forte. Nós tivemos algumas grandes operações pontuais, que coincidentemente te caíram no mesmo dia. E algumas empresas que ainda contavam fechar câmbio a R$ 1,80, tiveram que se apressar com esse dólar indo para R$ 1,78", comenta Johny Kneese, diretor da corretora Levycam.

O profissional da Levycam avalia que a tendência de baixa da moeda americana principalmente a expectativa de um ingresso "consistente" de divisas para o país. "A situação dos EUA já começou a se tranquilizar e por aqui, nós já estamos 'subindo', a economia voltou a aquecer. Eu não consigo ver outro cenário que não um fluxo consistente para o país nos próximos meses. Esse 'rating' era somente o que faltava", avalia.

Ontem, a agência Moody's avisou que já considera o Brasil como um país grau de investimento, classificação reservada para emissores com menor risco de calote. A notícia já era esperada por uma boa parcela do mercado e, para analistas, teve efeitos limitados nos negócios de hoje.

Entre as principais notícias do dia, o Federal Reserve (banco central dos EUA) decidiu por manter a taxa básica de juros desse país entre zero e 0,25% ao ano. Em seu comunicado pós-reunião, a autoridade monetária mostrou uma visão mais otimista sobre a economia americana, sem apontar para sinais preocupantes da inflação.

No front doméstico, o BC informou hoje que o fluxo cambial do país (saídas de dólares menos entradas) ficou negativo em US$ 978 milhões neste mês (até o dia 18). No acumulado do ano, o saldo ainda está positivo US$ 5,91 bilhões.

Juros futuros

No dia seguinte à promoção do Brasil a grau de investimento, os contratos de juros futuros negociados na BM&F apontaram outra vez taxas mais altas para os anos de 2010 e 2011. Essas taxas balizam as tesourarias de bancos nas operações de empréstimos.

A FGV (Fundação Getulio Vargas) apontou inflação de 0,33% em setembro, pela leitura do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal), em sua terceira prévia do mês. Economistas esperavam variação em torno de 0,50%.

No contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista subiu de 8,68% ao ano para 8,69%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 10,02% para 10,14%.
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