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Sábado, 27 de julho de 2024

Notícias | Economia

Bolsas da Europa encerram em baixa; Londres cai 0,9%

As bolsas europeias caíram hoje pela sétima vez consecutiva, com os piores desempenhos nas ações dos setores de segurança e automobilístico, uma vez que os investidores continuam preocupados com as perspectivas para a economia global. O índice DAX-30 (Alemanha) fechou em queda de 1%; a bolsa da França (CAC-40) declinou 0,7%; enquanto a bolsa londrina (FTSE 100) caiu 0,9%.


O aumento da aversão ao risco e o peso da recessão global derrubou as bolsas de Nova York ontem a níveis não vistos em mais de uma década. A fraqueza dos indicadores continuou hoje no noticiário econômico, com a queda de 2,5% em dezembro ante novembro nos preços das residências americanas e recuo recorde de 18,5% em comparação a dezembro de 2007.

Houve também notícias desanimadoras sobre a economia alemã, com os dados do instituto IFO de que o sentimento do empresário na Alemanha atingiu mínima recorde. "Para que a sensação de calma no longo prazo seja restaurada, precisamos ver estabilidade nos preços das casas", disse Kully Samra, diretor do Charles Schwab em Londres. "Está realmente difícil encontrar otimismo lá fora neste momento", acrescentou.

A pressão sobre os produtores de petróleo derrubou as ações da Total (-0,7%) e da Repsol (-1,2%). Os futuros do petróleo caíram 4% ontem e o contrato ficou abaixo de US$ 40 hoje.

O setor automobilístico também teve uma sessão difícil. As ações da BMW caíram 4,6% em Frankfurt. O Morgan Stanley rebaixou o rating da fabricante de carros de luxo de overweight (peso acima da média) para underweight (peso abaixo da média), prevendo que o balanço da BMW irá deteriorar. As ações da Daimler também caíram em Frankfurt, perdendo 3,4%. A gigante de seguros AIG colocou o setor hoje de novo no foco de atenção, diante de notícias de que está em conversa com o governo americano por mais ajuda para continuar operando a partir de 2 de março.

Por outro lado, as ações da Thomson Reuters avançaram 6,6% depois da divulgação de resultados acima do esperado. A companhia registrou lucro líquido de 51% no 4º trimestre de 2008, em grande parte graças à compra da Reuters em abril do ano passado. As informações são da Dow Jones.
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