Passados cinco pregões seguidos de baixa, a terça-feira (22) apresentava recuperação de 1,14% na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O sinal de um dia de alta era dado pelo mercado futuro e repete o observado em outras praças de negociação. No começo da manhã, o Ibovespa com vencimento em fevereiro ganhava 1,04%, aos 67.700 pontos.

Em Wall Street, o mercado futuro acena com mais um pregão de recuperação. Os agentes mantêm o otimismo antes da divulgação de uma nova leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre e dos dados sobre a venda de casas usadas.

Na Europa, o setor de commodities puxava os ganhos em Londres, onde FTSE-100 registrava valorização de 1,03%. Já em Frankfurt, o Xetra-DAX subia 0,32%.

O barril de petróleo com entrega para fevereiro operava próximo da estabilidade, na casa de US$ 73, seguindo a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que, conforme o esperado, manteve suas cotas de produção.

No câmbio, o dólar estava estável contra o euro e ganhava valor sobre a libra. Por aqui, o dólar comercial tem leve baixa de 0,16%, negociado a R$ 1,782 na venda.

Na Ásia, a terça-feira terminou de forma positiva para a maioria dos mercados. Seul e Tóquio garantiram alta de 1,91% e 0,69%, respectivamente. Na China, Hong Kong subiu 0,69%, mas Xangai caiu forte, devolvendo 2,32%.

Queda

Na segunda-feira (21), a Bovespa ensaiou alta, mas um forte movimento de venda no final do pregão arrastou o índice para o terreno negativo. As compras perderam força após o vencimento de opções sobre ações e o Ibovespa terminou o dia com baixa de 1,30%, aos 65.925 pontos.

Desde 13 de novembro o índice não ficava abaixo dos 66 mil pontos. Destaque para o giro financeiro de R$ 9,8 bilhões, sendo R$ 3,96 bilhões referentes ao exercício de opções.

Em Wall Street, a confiança na retomada da atividade econômica garantiu alta de 0,83% para o Dow Jones e valorização de 1,05% para o S & P 500. Já o Nasdaq subiu 1,17%.