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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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67ª Soeaa

Marco Túlio diz que baixo número de estudantes impede desenvolvimento

No primeiro dia de palestras da 67 ª Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e Agronomia (67ª SOEAA), realizada no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, o presidente do Conselho Federal de Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), o engenheiro civil Marco Túlio de Melo, falou sobre a preocupação quanto ao baixo número de estudantes universitários nas áreas tecnológicas.


De acordo com o presidente essa é uma das principais barreiras para o desenvolvimento do Brasil, pois cerca de 10% de todos os alunos do ensino de 3º grau estão em cursos do setor. Os demais concentram-se na área de humanas. Na América do Sul, a média é de cerca de 40% e em países desenvolvidos, o índice de estudantes no segmento é de 70%.

Como exemplo Marco Túlio citou o caso da Petrobras, que com a recente descoberta das jazidas do pré-sal tem enfrentado problemas quando a falta de mão de obra especializada. “Um exemplo recente é a Petrobras que tem uma demanda muito maior do que a mão de obra”.

O fator falta de mão-de-obra é multiplicado com o também baixo investimento em setores de infraestrutura, seja em energia, transporte, mobilidade urbana ou moradia, reforça o presidente do conselho. Para chegar à condição real de quinta economia mundial, informa o presidente, o país precisa superar esses obstáculos a fim de ter vida digna aos brasileiros.

Outro ponto agravante enfrentado pelo setor que impacta os profissionais e empresas do sistema Confea/Crea é a corrupção em obras do setor público, lembra o presidente Túlio de Melo. “Uma questão são as queimadas, outra é o país ser muito flexível à corrupção”, lamenta. “Lançamos um desafio do movimento de combate à corrupção na engenharia, arquitetura e agronomia”.

As organizações do sistema defendem a mudança na Lei de Licitações, com o rigor de toda licitação pública para obras ter obrigatoriamente projeto técnico detalhado, o projeto executivo, e orçamento pormenorizado e responsável por ele. Ele diz que há necessidade de uma “conduta ética no meio empresarial e é preciso os profissionais da área tecnológica e entidades se engajarem nessa luta”. Com informações da Assessoria.
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