O diretor de uma escola israelense foi convocado pelo ministério da Educação de Israel por ter usado nas aulas do colégio um livro que traz, além do ponto de vista do Estado de Israel, a visão palestina do conflito entre as duas partes, segundo o jornal Haaretz.

O manual expõe os dois enfoques da fundação do Estado de Israel em 1948, segundo o diário. Cada página é dividida em três partes: uma para a versão israelense dos acontecimentos, uma para a versão palestina, e uma terceira, em branco, para que o aluno escreva suas próprias conclusões.

De acordo com um dos professores, no segundo dia de aula, a equipe foi comunicada pelo diretor que não usariam mais o livro. O professor disse que o administrador das escola Shaar HaNegev - que fica perto de Sderot - informou que o material não tinha sido aprovado pelas autoridade. A região onde o colégio está localizado é frequentemente alvejada pelos mísseis disparados pelo Hamas da Faixa de Gaza.

O Ministério da Educação, indicou em um comunicado que o livro didático havia sido "rejeitado" há cinco anos, sem explicar os motivos da atitude.