Iniciou hoje (07), no campus da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) de Barra do Bugres, o workshop “Plantas do Cerrado: oportunidades econômicas e sustentáveis”. O objetivo do evento, que será realizado em dois dias (07 e 08), é conhecer informações básicas e tecnológicas sobre plantas do cerrado, bem como promover a discussão sobre a sustentabilidade do cultivo dessas plantas, em especial as que possuem potencial socioeconômico.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Mauro Savi, foi representado na abertura do evento pela assessora parlamentar Sayonara Caldart. Também prestigiaram o evento o novo reitor da Unemat, professor Adriano Aparecido Silva, o secretário de estado de Desenvolvimento Rural, Jilson Francisco da Silva, o coordenador do Campus da Unemat de Barra do Bugres, Flávio Teles, o prefeito municipal, Wilson Francelino, além de representantes da Fapemat (Fundação de Amparo à Pesquisa), da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) e da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Na ocasião, Sayonara Caldart destacou o apoio irrestrito do deputado Mauro Savi às pesquisas e trabalhos voltados para a conservação, industrialização e certificação da cadeia produtiva de plantas medicinais, bem como produtos orgânicos; e ainda a sua preocupação com a biodiversidade do Cerrado. “O deputado solicitou que difundíssemos o seu interesse e o da Assembleia Legislativa em ser parceiro de iniciativas importantes e vitais como essa”, frisou a assessora parlamentar.
Para a coordenadora e proponente do evento, professora Marfa Magali Roehrs, o evento é a concretização de um sonho e também a oportunidade para se discutir uma alternativa econômica a partir da ótica da sustentabilidade. “O mundo capitalista acredita que não é possível desenvolver a economia com sustentabilidade e a nossa proposta é mostrar que há alternativas de desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental”.
Entre as principais discussões do evento, que contou com a presença de mais de 200 pessoas, está o cultivo in vitro da Poaia, planta que deu origem ao desenvolvimento da região e já chegou a representar 4% do PIB de Mato Grosso nos anos 70/80.
