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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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'Esperei para fazer a redação depois da corrida', disse inscrito no Enem

Estudantes que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no prédio da Estácio UniRadial, na Zona Sul de São Paulo, reclamaram do barulho dos carros de corrida do GP Brasil de Fórmula 1, que aconteceu no Autódromo de Interlagos, que fica a quase sete quilômetros de distância. Alguns deles disseram que só fizeram a redação, neste domingo (7), depois que a prova acabou.


Foi o caso de Lucas de Almeida, de 17 anos. "Esperei para fazer a redação depois da corrida, para conseguir me concentrar", disse ao G1. Segundo ele, no dia dos treinos, no sábado (6), o barulho foi pior. "Ontem [sábado], os ruídos vinham e voltavam. A gente não sabia quando ia acabar. Hoje, me programei para não me atrapalhar. Minha sugestão é que eles pensem nisso e façam a próxima prova em dia diferente do GP."

Leonardo Yamada, de 17 anos, disse que chegou a se acostumar ao barulho da corrida. "Consegui escrever a redação durante o GP. Mas só passei o texto a limpo quando percebi que a corrida tinha acabado."

Leonardo Paschoalini concorda que a situação foi mais complicada no sábado. "Vindo para cá, até pensei em fazer a redação logo no começo, mas o barulho não me atrapalhou tanto e fiz na ordem normal, deixando a redação para o final. Nem percebi quando a corrida acabou", diz estudante.

Provas
As provas do segundo dia do Enem 2010 começaram às 13h (horário de Brasília), em todo o país. Até as 18h30, os estudantes responderam perguntas sobre linguagens, códigos e suas tecnologias, além de redação, e matemática e suas tecnologias.

No primeiro dia do Enem 2010, no sábado, 27% dos 4,6 milhões de inscritos faltaram ao exame, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação e responsável pela realização do exame.

No sábado, os cartões de resposta das provas trouxeram os nomes das áreas trocados, o que levou participantes do exame a preencher a folha com as questões invertidas. Além disso, os estudantes reclamaram de erros na numeração e na impressão das provas amarelas.

Em entrevista, o presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto, disse que nenhum estudante será prejudicado e haverá um espaço na internet para que os alunos prejudicados relatem os problemas.
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