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Domingo, 16 de junho de 2024

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PF cruza dados de inscritos e fiscais do Enem, diz ministro da Educação

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (17) que a segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas salas onde a prova é realizada se garante por meio da ação da Polícia Federal, que cruza dados do Cadastro de Pessoas Físicas...

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (17) que a segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas salas onde a prova é realizada se garante por meio da ação da Polícia Federal, que cruza dados do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) para saber se há parentesco entre inscritos e fiscais.


"Todos os CPFs dos participantes do exame, seja na condição de inscrito, seja na de fiscal, são encaminhados à Polícia Federal, que cruza os dados inclusive entre inscritos para identificar potencial dano à lisura do processo", afirmou.

Fernando Haddad participa de reunião da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre os problemas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado nos dias 6 e 7 de novembro. Provas do exame tinham questões faltando, e os gabaritos também apresentaram problemas.

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Haddad presta esclarecimentos na Câmara sobre falhas no Enem 'Não tirei responsabilidade do Inep', diz Haddad no Senado Nesta terça-feira (16), Haddad já havia estado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal com o mesmo propósito. Na ocasião, ele defendeu a realização de mais de uma prova do Enem durante o ano e afirmou que não tirou do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa Anísio Teixeira (Inep) a responsabilidade pelos problemas no exame.

Os deputados também inqueriram a respeito da gráfica (RR Donnelley Moore) e das instituições contratadas para a impressão e organização do Enem (Cesgranrio e Cespe). Segundo Haddad, a melhor opção seria se a Casa da Moeda tivesse capacidade para fazer a impressão, pois assim não seria sequer necessário haver licitação, mas ela não tem essa capacidade.

"Cesgranrio e Cespe são as instituições que fazem o Enem desde 1998, a Cesgranrio principalmente. As duas basicamente dividem o país ao meio para realizar o Enem, cada uma fica responsável por uma parte. Na minha opinião, só a união das duas garante que o exame seja feito em todo o país", afirmou.

O deputado Raul Henry (PMDB-PE) questionou a Teoria de Resposta ao Item (TRI), afirmando que leu avaliações de especialistas que defendem que a metodologia garante isonomia na comparação de sistemas, mas não na seleção de pessoas para vagas limitadas. O ministro respondeu falando de uma nota técnica que a Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil emitiu na semana passada, garantindo a validade do exame através da TRI.

Haddad também citou o SAT (Scholastic Assessment Test, prova dos EUA similar ao vestibular), que usa a mesma metodologia e realiza provas diferentes em uma mesma edição.
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