A Faculdade de Sorriso (FAIS), por meio dos Cursos de Enfermagem e Direito, com o apoio do Curso de Administração, promoveu durante esta semana, ações de combate ao preconceito. As atividades aconteceram nas dependências da Faculdade e contaram com a participação da comunidade acadêmica.
Na quarta-feira (1º), Dia Mundial de Combate a AIDS foram distribuídos aos acadêmicos cerca de mil preservativos e fitas vermelhas simbólicas, a fim de despertar a conscientização da prevenção e também combater o preconceito.
Já na noite de ontem (02), em alusão ao Dia Internacional do Portador de Deficiência, comemorado hoje, dia 03 de Dezembro, acadêmicos foram recebidos na entrada do prédio com a proposta de passarem pela experiência de conviver com as limitações de um portador de deficiências. Eles andaram por alguns minutos de cadeira de rodas e muletas e também tiveram os olhos vendados.
De acordo com a coordenadora do Curso de Enfermagem, Profª. Maristela Cuchi, estas atividades têm o propósito de conscientizar a comunidade acadêmica a respeito dos cuidados com a saúde e, também, combater o preconceito. “É possível prevenir a AIDS tomando alguns cuidados como fazendo o uso de preservativos. Mas, quando a doença acontece, independente do motivo, precisamos ter consciência que o preconceito precisa ser banido de nosso meio. Somos todos iguais e por isso o respeito deve ser mútuo”.
Para a coordenadora do Curso de Direito, Profª. Ms. Rosane Abreu, numa sociedade plural como a brasileira, o preconceito é punido severamente pelas leis penais, além da possibilidade de indenização financeira. “Nada retribui a humilhação sofrida. É preciso, contudo, combater a discriminação. Principalmente, é preciso investir em educação, pois, no caso da AIDS, muitas vezes, o preconceito decorre, pura e simplesmente, por total desconhecimento acerca do vírus HIV”.
Ela ressalta ainda que a tolerância, o dever da convivência e a solidariedade são princípios e preceitos universais que regem as relações humanas, devendo ser praticados em prol de uma sociedade mais fraterna, justa e igualitária. “Enquanto comunidade acadêmica, estamos dispostos a promover a cidadania, via inclusão social e efetiva participação em igualdade de condições no mercado de trabalho. Além da necessidade de se avançar na ampliação da proteção jurídica, o grande desafio é fazer com as leis sejam cumpridas”, completa a coordenadora, referindo-se aos direitos dos portadores de deficiência.
